A biblioteca escolar e os contos de fada

Autores

  • Raquel Aparecida Ribeiro Silva Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Sueli Bortolin Universidade Estadual de Londrina (UEL) http://orcid.org/0000-0001-7411-2716

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2019v4n1p153

Palavras-chave:

Contos de fada, Biblioteca Escolar, Leitura literária na escola

Resumo

O indivíduo tem, em qualquer faixa etária, o direito à fantasia. Na infância ela favorece a integridade física e emocional, portanto quanto mais cedo a criança tiver contato com os contos de fada, melhor. O objetivo deste artigo é discutir a relevância dos contos de fada na biblioteca escolar para crianças. Acredita-se que os contos de fada ajudam a criança a compreender que a vida é feita de adversidades, sendo necessário enfrentá-las com determinação para que se possa superá-las. O procedimento metodológico escolhido foi a pesquisa bibliográfica, pois ela além de aflorar conhecimentos diversificados, possibilitou a reunião de discursos de diferentes áreas, proferidos, entre outros, por Bortolin (2010) e Caldin (2004), de Biblioteconomia; Bussato (2003) e Carvalho (1984), de Letras; Estés (2000) e Radino (2004), de Psicologia e Rezende (2011); e Silva (2001), de Educação. Conclui-se que, por ser a biblioteca escolar um espaço também de literatura, os profissionais que nela atuam precisam buscar subsídios teóricos e pedagógico ao mediar os contos de fada para que com eles as crianças possam lidar melhor com atribulações e angústias. Demonstra-se, portanto, a imprescindibilidade dos contos de fada.

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Biografia do Autor

Raquel Aparecida Ribeiro Silva, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Especialista em Gestão de Biblioteca Escolar pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Sueli Bortolin, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Doutora em Ciência da Informação. Professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

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Publicado

01-07-2019

Como Citar

SILVA, R. A. R.; BORTOLIN, S. A biblioteca escolar e os contos de fada. Educação em Análise, Londrina, v. 4, n. 1, p. 153–164, 2019. DOI: 10.5433/1984-7939.2019v4n1p153. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/educanalise/article/view/35729. Acesso em: 28 mar. 2024.

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