As políticas comerciais do Brasil entre 1994 e 2014 e seus efeitos sobre a produtividade da indústria automobilística

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2317-627X.2015v3n1p141

Palavras-chave:

Economia Brasileira, Economia Industrial

Resumo

O objetivo do presente artigo é analisar aspectos protecionistas adotados pela política comercial brasileira entre 1994 e a atualidade e possíveis impactos sobre a produtividade da indústria nacional e bem-estar coletivo. Para limitar o escopo deste trabalho, escolheu-se a indústria automobilística pela destacada importância econômica e pela contribuição significativa para o desenvolvimento do país. Seguem exposições sobre as principais medidas protecionistas existentes no mundo, aspectos da produtividade em geral e um breve resumo sobre a indústria automobilística no Brasil. Em seguida, são analisadas as principais medidas protecionistas adotadas pelo Brasil, em especial, a política cambial, tarifária e não tarifária e seus possíveis impactos sobre a produtividade da indústria automobilística e o bem-estar no país.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Stefan Hubertus Dörner, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Doutorando em Desenvolvimento Regional e Agronegócio pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Professor Adjunto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão.

Mirian Beatriz Schneider Braun, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Pos-Doc em Economia pela USP/ESALQ e Dra em História Econômica pela UNILEÓN/ES. Professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. 

Referências

ACEMOGLU, Daron; JOHNSON, Simon; ROBINSON, James; THAICHAROEN, Yunyong. Institutional causes, macroeconomic symptons: volatility, crisis and growth. Journal of Monetary Economics, v. 50, p. 49-123, 2003.

ALMEIDA, Mirian; FONTES, Rosa; ARBEX, Marcelo A. Retrospectiva dos regimes cambiais brasileiros com ênfase em bandas de câmbio. Revista Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 21, n. 1, p. 7-43, 2000.

AUTOMOTIVE BUSINESS. Regime automotivo tem novas regras para habilitação. Automotive Business. 2015. Disponível em: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/13611/regime-automotivo-tem-novas-regras-para-habilitacao. Acesso em: 2 abr. 2015.

BACEN. Banco Central do Brasil. Indicadores econômicos consolidados. Índice de taxas reais de câmbio. IPA-DI. 2015a. Disponível em: http://www.bcb.gov.br/?INDECO. Acesso em: 1 abr. 2015.

BACEN. Banco Central do Brasil. Calculadora do cidadão. Correção de valores. Índices de preços. 2015b. Disponível em: https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/exibirFormCorrecaoValores.do?method=exibirFormCorrecaoValores. Acesso em: 2 abr. 2015.

BNDES. Banco de Desenvolvimento Econômico e Social.Produtos. 2015a http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Produtos/. Acesso em: 31 mar. 2015.

BNDES. Banco de Desenvolvimento Econômico e Social. Programa de financiamentos a caminhoneiros BNDES – Procaminhoneiro. 2015b Disponível em: http://www.bndes.gov.br/apoio/procaminhoneiro. Acesso em: 6 abr. 2015.

BNDES. Banco de Desenvolvimento Econômico e Social. Bens de capital – comercialização – aquisição de ônibus e caminhões – BK aquisição ônibus e caminhões. 2015c. Disponível em: Financiamentos para a produção e aquisição de máquinas e equipamentos novos. Acesso em: 6 abr. 2015.

BRASIL. Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Tarifa Externa Comum - TEC (NCM) – DEINT. Informações e histórico. 2015a. Disponível em: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1848. Acesso em: 31 mar. 2015.

BRASIL. Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Portaria DECEX nº 8/1991. 2015b. Disponível em: http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1197490614.pdf. Acesso em: 31 mar. 2015.

CASTOR, Belmiro Valverde Jobim. Custo Brasil: muito além dos suspeitos habituais. Revista FAE, Curitiba, v.2, n.2, p. 1-6, maio/ago. 1999.

CAVALLO, D.; COTTANI, J.A.; KAHN, M.S. Real Exchange rate behaviour and economic performance in LDCs. Economic Development and Cultural Change, v. 39, p.61-76, Oct. 1990.

DOLLAR, David. Outward-oriented developing economies really do grow more rapidly: evidence from 95 LDCs. Economic Development and Cultural Change, 39, p.523-544, 1992.

DORNBUSCH, Rudiger; FISCHER, Stanley. Macroeconomia. Tradução e revisão técnica Roberto Luis Troster. 2. ed. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991.

DULCI, Otávio Soares. Guerra fiscal, desenvolvimento desigual e relações federativas no Brasil. Revista de Sociologia e Política, n. 18, p. 95-107, jun.2002.

FAJNZYLBER, Pablo.; LOAYZA, Norman.; CALDERÓN, César. Economic growth in Latin América and the Caribbean: stylized facts, explanations and forecasts. Washington, DC: Working Papers no. 265, junio 2004. Banco Central de Chile, 2004.

FGV. Fundação Getúlio Vargas. Indicadores de preços. Disponível em: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880811D8E34B9011D984D9EE23590. Acesso em: 30 mar. 2015.

GALA, Paulo; LIBÂNIO, Gilberto. Taxa de câmbio, poupança e produtividade: impactos de curto e longo prazo. Economia e Sociedade, Campinas, v.20, n.2, p. 229-242, ago. 2011.

IBGE. Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Versão 2.0. Subclasses para Uso da Administração Pública. CONCLA – Comissão Nacional de Classificação. IBGE: Rio de Janeiro, 2007.

IBGE. Pesquisa Industrial Empresa. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 10. mar. 2015.

IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Produtividade na Indústria Brasileira: questões metodológicas e análise empírica. (Texto para discussão no. 504)

SABOIA, João; CARVALHO, Paulo Gonzaga M. de. Ministério do Planejamento e Orçamento. Brasília, agosto de 1997.

KUME, Honorio; PIANI, Guida; SOUZA, Carlos Frederico Bráz de. A política brasileira de importações no período 1987-1998: descrição e avaliação. In: CORSEUIL, Carlos Henrique; KUME, Honorio (coord.). A abertura comercial brasileira nos anos 1990: impactos sobre emprego e salário. Rio de Janeiro, IPEA; Brasília: TEM, 2003.

KUPFER, David. Política industrial. Econômica. Rio de Janeiro, v.5, n.2, p.91-108, dezembro 2003.

KRUGMAN, Paul. Internationalism Pop. The MIT Press Cambridge, Massachusetts, London, England: 1996. Second Printing. Massachusetts Institute of Technology.

NEGRI, João Alberto de. O custo de bem-estar do regime automotivo brasileiro. Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, v. 29, n. 2, p. 215-242, ago.1999.

RAZIN, Ofair.; COLLINS, Susan M. Real Exchange rate misalignment and growth. Forthcoming. In: RAZIN, Assaf; SADKA, Efraim (Ed.). International economic integration: public economics perspectives. Cambrigde University Press. NBER Working Paper n. 6147, 1997.
RODRIK, Dani. Real Exchange rate and economic growth: theory and evidence. John F. Kennedy School of Government, Harvard University, Draft, Jul. 2007.

SCAVARDA, Luis Felipe Roriz; HAMACHER, Sílvio. Evolução da cadeia de suprimentos da indústria automobilística no Brasil. Revista Administração Contemporânea, Curitiba, v. 5, n. 2, p. 201-219, maio/ago. 2001

STIGLITZ, Joseph E.; WALSH, Carl E. Introdução à Macroeconomia. Tradução Maria José Cyhlar Monteiro. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

UNCTAD. United Nations Conference on Trade and Development. Classification of non-tariff measures. February 2012 version. United Nations: New York and Geneva, 2013.

WILLIAMSON, John. Exchange rate economics. Washington, DC: Peterson Institute for International Economics, February, 2008. (Working Paper Series, 08/3).

WTO. World Trade Organisation. Trade Policy Review BRAZIL. Report by the Secretariat. WT/TPR/S21. 4 October 1996.

WTO. World Trade Organisation. Dispute settlement: (2015). Dispute DS472. Brazil – certain measures concerning taxation and charges. Disponível em: https://www.wto.org/english/tratop_e/dispu_e/cases_e/ds472_e.htm . Acesso em: 6 abr. 2015.

Downloads

Publicado

28-07-2015

Como Citar

Dörner, S. H., & Braun, M. B. S. (2015). As políticas comerciais do Brasil entre 1994 e 2014 e seus efeitos sobre a produtividade da indústria automobilística. Economia & Região, 3(1), 141–159. https://doi.org/10.5433/2317-627X.2015v3n1p141

Edição

Seção

Artigos