Metáforas mutantes do imaginário: a semiose na arte Amazônida contemporânea

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-9126.2017v11n21p141

Palavras-chave:

Ecossistemas comunicacionais, Arte, Semiótica, Sociologia das emergências

Resumo

O artigo propõe uma reflexão sobre configurações ecossistêmicas comunicacionais, a partir de aspectos da obra do artista plástico Otoni Mesquita, com ênfase na fase “Ciclos do Eldorado”, na qual o artista discute a forma de ocupação da Amazônia e suas reverberações na contemporaneidade. O objetivo é compreender a dinâmica do trajeto criativo, articulado na interação entre corpo, mente e ambiente. A abordagem é feita pelo viés da semiótica em trama com outras áreas do conhecimento, ressaltando aspectos do imaginário e da sociologia das emergências. O referencial teórico é composto por autores como Lúcia Santaella, Christine Greiner e Boaventura de Sousa Santos. Desse modo, foi possível percebermos o mapeamento de trajetórias ecossistêmicas, por meio de memórias e metamorfoses da arte, configurando ou reconfigurando cartografias sígnicas, em fluxos comunicacionais, com suas inter-relações e interdependências.

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Biografia do Autor

Rafael de Figueiredo Lopes, Universidade Federal do Amazonas

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia.

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Publicado

2017-12-30

Como Citar

Lopes, R. de F. (2017). Metáforas mutantes do imaginário: a semiose na arte Amazônida contemporânea. Domínios Da Imagem, 11(21), 141–162. https://doi.org/10.5433/2237-9126.2017v11n21p141

Edição

Seção

Artigos gerais