Incursões fantasiosas: o modernismo primitivista na arte de Willy Zumblick, 1973
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-9126.2016v10n19p189Palavras-chave:
Willy Zumblick, Arte, Acadêmico, Modernista, Primitivismo.Resumo
O artista plástico Willy Zumblick foi agraciado pela mídia catarinense, durante a segunda metade do século XX, por contemplar em suas pinturas a diversidade cultural e alguns episódios da história do seu Estado. Suas biografias tratam também dos estilos trabalhados pelo pintor; porém, oferecem poucas referências quanto às circunstâncias que influenciaram suas escolhas. Faz parte do conjunto artístico de Zumblick telas tanto do viés acadêmico quanto modernista. Entretanto, uma coleção de pouco mais de cem quadros chama a atenção por ter sido pintada em estilo modernista primitivista. Devido à escassez de informações sobre este conjunto, o artigo tem por objetivo compreender as circunstâncias que contribuíram para a produção das telas primitivistas de Willy Zumblick do ano de 1973. Esse texto foi desenvolvido com base em uma pesquisa e análise sobre as bibliografias do artista, artigos de jornais e imagens de seus quadros.
Métricas
Referências
ANDRIOLO, Arley. A questão da alteridade no "primitivismo artístico". In: ENCONTRO DE HISTÓRIA DA ARTE, 2., 2006, Campinas. Atas... Campinas: IFCH/UNICAMP, 2006. p. 14-20.
BEZ, Volnei Martins; ROCHA, Valmiré. A arte de Zumblick. Tubarão, 2005.
BEZ, Volnei Martins; ROCHA, Carlos. Zumblick para sempre – catálogo de obras. Florianópolis: Secco, 2010.
COUTO, Maria de Fátima Morethy. Modernos ou vanguardistas: a construção do moderno na arte brasileira na primeira metade do século XX. 2005. Disponível em: http://www.iar.unicamp.br/dap/vanguarda/artigos_pdf/fatima_morethy.pdf. Acesso em: 15 jan. 2014.
CHEREM, Rosângela; MAKOWIECKY, Sandra. Academicismo e modernismo em Santa Catarina. Florianópolis: Ed. da UDESC, 2010, 1CDROM.
FESTIVAL: Hoje em Tubarão. Nosso Jornal, Tubarão, 29 set. 1973. n. 494, p 8. TRI em cima. Festival Hoje. Nosso Jornal, Tubarão, 17 nov. 1973. n. 501, p.8.
FONSECA, Mônica Eustáquio. "Os loucos anos 20". O primitivismo ou a inscrição da "Terra Brasilis" no concerto internacional. Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, Belo horizonte, v. 11, n.12 p.99-116, dez. 2004.
JOLY, Martine. Introdução à Análise da Imagem. Lisboa: Ed. 70, 2007.
JUNKES, Lauro. Anibal Nunes Pires e o Grupo Sul. Florianópolis: Ed. da UFSC/Lunardelli, 1982.
LINS, Jaqueline Wilde. O Universo plástico de Meyer Filho. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA ACADEMICISMO E MODERNISMO EM SANTA CATARINA, 2010, Florianópolis. Apresentação dos artigos... Florianópolis: UDESC, 2010. CD-ROM. p, 294-312.
LUZ, Angela Ancora da. A Escola Nacional de Belas Artes: porões e salas ou modernidade e tradição. In: COLÓQUIO DE HISTÓRIA DA ARTE - CBHA, 22., 2002, Porto Alegre. Disponível em: http://www.cbha.art.br/coloquios/2002/ textos/texto11.pdf. Acesso em: 10 set. 2015.
MINGUETTI, Antônio A. Desvalendo a arte de Zumblick. In: BEZ, Volnei Martins; SANTOS, Valmiré Rocha dos. Zumblick para sempre - catálogo de obras. Florianópolis: Secco, 2010. p. 27-30.
NUNES, Lélia Pereira da Silva. Zumblick - uma história de vida e arte. Brasília: Senado Federal, 1993.
NUNES, Lélia Pereira da Silva; NUNES, Rute Viera. Entre penas e pincéis: manuscritos inéditos do artistas plástico - Willy Zumblick. Tubarão: Ed. Universitária da UNUSUL, 1998.
SABINO, Lina Leal. Grupo Sul: o modernismo em Santa Catarina. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura, 1981.
SITE OFICIAL TARSILA DO AMARAL. Obras. Disponível em: http://tarsiladoamaral.com.br/?post_type=work&posts=all/. Acesso em: 13 maio 2015.
ZUMBLICK, Willy. Reflexões. In: NUNES, Lélia Pereira da Silva.
NUNES, Rute Vieira. Entre penas e pincéis – manuscritos inéditos do artista plástico Willy Zumblick. Tubarão: Ed Universitária da UNISUL, 1998. p. 110.
As obras deste periódico estão licenciadas com 