Galinhas verdes ou galos de briga? Neointegralistas, memória militante e o uso da charge como estratégia política

Autores

  • Odilon Caldeira Neto Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). https://orcid.org/0000-0001-5926-528X

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-9126.2011v5n9p95

Palavras-chave:

Neointegralismo, Memória, História

Resumo

Após a morte de Plínio Salgado, principal liderança do integralismo desde os anos 1930, os atuais militantes (neointegralistas) buscam rearticular o movimento político de inspiração fascista, levando em conta não somente a tradição histórica do movimento, mas também os limites impostos – inclusive endógenos – pelo contexto histórico aos chamados camisas-verdes. Desta maneira, estes militantes almejam retomar o movimento de uma maneira crítica, ao mesmo tempo em que celebram o passado considerado pujante. Objetiva-se, neste trabalho, analisar o papel da mascote de um grupo neointegralista específico – Galo Tupã, símbolo do MIL-B – neste embate entre história e memória, sobretudo no aspecto militante da causa.

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Biografia do Autor

Odilon Caldeira Neto, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Graduado em História pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), mestrado em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Doutorando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Publicado

2011-11-01

Como Citar

Caldeira Neto, O. (2011). Galinhas verdes ou galos de briga? Neointegralistas, memória militante e o uso da charge como estratégia política. Domínios Da Imagem, 5(9), 95–104. https://doi.org/10.5433/2237-9126.2011v5n9p95

Edição

Seção

Artigos gerais