Espelho quebrado: fotografia e fragmentação

Autores

  • Adrise Ferreira de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Paola Basso Menna Barreto Gomes Zordan Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2020v16n28p120

Palavras-chave:

heterotopia, espelho, fotografia, fragmentação

Resumo

Este artigo ensaístico faz algumas relações entre a escola e as multiplicidades do ato fotográfico. Traz a figura do espelho quebrado como possibilidade para se pensar as fragmentações da contemporaneidade, contraposta à uma imagem ideal, que se apresenta de forma completa, ao estilhaço multifacetado. Aborda, o problema da reflexão na filosofia da diferença. Utiliza autores que seguem Deleuze, Guattari e Foucault, fazendo algumas considerações em torno do conceito de fora e da imagem enquanto força assignificante.

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Biografia do Autor

Adrise Ferreira de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Paola Basso Menna Barreto Gomes Zordan, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Publicado

2020-07-12

Como Citar

de Souza, A. F., & Basso Menna Barreto Gomes Zordan, P. (2020). Espelho quebrado: fotografia e fragmentação. Discursos Fotograficos, 16(28), 120–143. https://doi.org/10.5433/1984-7939.2020v16n28p120

Edição

Seção

Artigos