Yuxin: alma
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2011v6.e31203Resumo
Yuxin é um romance publicado em 2009, mas ambientado em 1919, nas densas matas do Acre. Para reconstruir esse ambiente, pela linguagem, Ana Miranda2 deu voz a uma mulher. É pela percepção feminina que entramos nesse universo ficcional que atinge o leitor pelo sensorial. A narrativa se desenvolve em primeira pessoa, com fluxos de consciência ritmados pelo “pensar de uma índia”, que difere do pensar em língua “luso-brasileira”, o que também faz de Yuxin uma narrativa que vem na contramão dos estereótipos indígenas representados na literatura brasileira, já que a ordem simbólica mostra a mulher como transgressora e nela a linguagem é trabalhada pelas raízes da língua, a fala da índia não é apenas a sua voz, mas a voz de todo o ambiente em que ela vive, a voz da floresta.
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Referências
LAGROU, Elsje Maria. O que nos diz a arte kaxinawa sobre a relação entre identidade e alteridade?. Mana, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, Abr. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php script=sci_arttext&pid=S0104-93132002000100002&lng= en&nrm=iso>. Acesso em: 14/08/2011.
SANTOS, Luzia Aparecida Oliva dos. O percurso da indianidade na literatura brasileira: matizes da figuração. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.
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