Vertentes primitivas e a metáfora da deglutição
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2011v6.e31200Palavras-chave:
Primitivismo, Vanguarda, ModernismoResumo
A partir das questões que permeiam a metáfora da deglutição, este estudo pretende discutir o lugar da perspectiva antropofágica como arte moderna no momento de uma valorização do primitivismo emergente nas vanguardas européias do século XX. Em contrapartida à insatisfação com a simples reprodução dos objetos, foi proposto por Carl Einstein que o valor da imagem seria deferido através da reprodução criativa e não da arte somente como representação. Contrária às vozes institucionalizadas, sem clichês, as atenções voltaram-se à arte negra, e o tridimensionalismo das telas cubistas não seriam possíveis sem a plasticidade da escultura primitiva.
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