O papagaio-xamã de Macunaíma
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2011v6.e31193Palavras-chave:
Macunaíma, Escrita xamânica, Mitos indígenasResumo
Ao propor uma leitura “enviesada” de Macunaíma, de Mário de Andrade, o artigo toma como chave o jogo de vozes que aparece no Epílogo do livro. O “homem”, a quem o Papagaio entrega a voz, pode ser observado como no lugar do xamã indígena, aquele que tem a prerrogativa não somente de entrar no mundo do mito, mas, de modo particular, de voltar e contar a história desta viagem.
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Referências
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