Malandros de antanho e malandros de gravata e capital

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2009v4.e30990

Palavras-chave:

Malandragem, Samba, Chico Buarque

Resumo

Este artigo analisa, no âmbito da canção, alguns sambas compostos entre 1930 e 1940, bem como as três canções que servem de prólogo aos atos da peça teatral Ópera do malandro (Chico Buarque), buscando compreender as dificuldades do malandro em dissociar sua imagem do meio proletário de onde provém, assim como sua reação de ajuste a uma malandragem mais sofisticada e mais adequada ao moderno capitalismo brasileiro.

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Biografia do Autor

Marcos Hidemi de Lima, Universidade Estadual de Londrina

Doutorando em Letras/Estudosliterários pela Universidade Estadual de Londrina

Referências

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Publicado

2009-06-29

Como Citar

Lima, M. H. de. (2009). Malandros de antanho e malandros de gravata e capital. Boitatá, 4(7), 15–34. https://doi.org/10.5433/boitata.2009v4.e30990

Edição

Seção

Dossiê

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