Quando o ataque é a melhor defesa: interrogatórios políticos da Oban e do DOI-CODI

Autores

  • Mariana Joffily Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-3356.2009v2n4p769

Palavras-chave:

ditadura militar, repressão política, órgãos repressivos, polícia política, interrogatórios, Brasil

Resumo

Nos anos 1960 e 1970, no Brasil, as Forças Armadas envolveram-se na repressão política sob inspiração da doutrina de Segurança Nacional e do pensamento militar francês sobre a Guerra Revolucionária. Segundo essas teorias, o novo tipo de guerra, que combinava operações bélicas e propaganda política, exigia não apenas um firme combate das Forças Armadas e da p0lícia, como o pleno conhecimento das técnicas e táticas do inimigo, o que se fazia por meio de rigoroso controle de informações. Grande parte dessas informações foi obtida através de interrogatórios, sob tortura, de presos políticos. A problemática desse artigo gira em torno dos temas desses interrogatórios, bem como do uso provável dos dados recolhidos. Pode-se dizer, grosso modo, que serviram em três frentes de atuação: localizar o inimigo, conhecer a estrutura e modus operandi de suas organizações e avaliar o grau de envolvimento dos militantes em atividades de cunho político.

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Biografia do Autor

Mariana Joffily, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestre pela Universidade Paris IV-Sorbonne, doutora em História Social pela USP e pós-doutoranda pela UFSC, com bolsa de pesquisa financiada pelo CNPq.

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Publicado

19-11-2009

Como Citar

JOFFILY, M. Quando o ataque é a melhor defesa: interrogatórios políticos da Oban e do DOI-CODI. Antíteses, [S. l.], v. 2, n. 4, p. 769–799, 2009. DOI: 10.5433/1984-3356.2009v2n4p769. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/2628. Acesso em: 19 abr. 2024.