Arqueologia e história: da passagem do método arqueológico ao método genealógico.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-3356.2012v5n10p911

Palavras-chave:

História, Teoria, Metodologia

Resumo

O objetivo deste trabalho é estudar a relação entre o procedimento de pesquisa arqueológico de Michel Foucault e a temporalidade, sendo esta uma categoria da História. Partiremos então da seguinte problemática; O que pretendeu Foucault com a pesquisa arqueológica no campo da História? Podemos afirmar que ele compreendeu esta como um saber que se faz pelo conhecimento de séries sobre as tramas narrativas dos discursos do poder. E por pesquisa arqueológica, entendemos ser esta, a forma de pesquisa no campo da História realizada por Foucault no início de sua trajetória acadêmica, na década de 1960 principalmente, e que busca descrever os enunciados discursivos e neles encontrar as possibilidades das praticas humanas em sua relação com os objetos. A pesquisa arqueológica marcou seus primeiros trabalhos, dessa forma o estudo se dará a partir da análise inicial dos seguintes livros; História da Loucura, O Nascimento da Clinica, As Palavras e as Coisas. Esses livros foram escolhidos por que mesmo estudando temas e objetos muito diferentes, possuem no “método arqueológico” uma raiz comum. Dessa forma, nosso estudo possibilitará uma compreensão de como se deu a relação de Foucault com o saber historiográfico a partir do estudo da trajetória da pesquisa arqueológica em sua relação a com a História.

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Biografia do Autor

Pedro Ragusa, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Mestre em História pela Universidade Estadual de Londrina.

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Publicado

16-03-2013

Como Citar

RAGUSA, P. Arqueologia e história: da passagem do método arqueológico ao método genealógico. Antíteses, [S. l.], v. 5, n. 10, p. 911–912, 2013. DOI: 10.5433/1984-3356.2012v5n10p911. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/14514. Acesso em: 19 abr. 2024.