O Campo Social “Água e Esgoto”: indicadores sobre a experiência brasileira

Autores

  • Marcus Roberto de Oliveira Universidade Estadual de Londrina, Brasil
  • Marcelo Bordin Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/got.2016.v2.31638

Resumo

Os serviços de abastecimento de água tratada (e própria para o consumo) e coleta de esgoto sanitário podem ser compreendidos como soluções necessárias, visto que as consequências de sua falta atingem todas as comunidades envolvidas. Assim, poderia tal consenso, lavrado juridicamente, fomentar o exercício de poder e sustentar a vigência de determinado status quo numa determinada região? É crível sustentar que a experiência brasileira envolvendo os serviços de água e esgoto proporcionou uma significativa diversidade de agentes sociais, num contexto de sistêmicos conflitos pela posse dos capitais (econômico, cultural, político, simbólico, social, etc.) mobilizados pela premeditação implantação, administração e exploração dos ofícios em questão. Os sistemas de água e esgoto proporcionam reflexões importantes. A ponto de sustentar um campo social específico, cujos agentes sociais desses espaços, também agem em outros campos sociais conforme o montante de capitais mobilizados. Nesse raciocínio, vigora um campo social “Água e Esgoto” no cenário brasileiro, sendo tal microcosmo permeado por outros campos sociais, como os campos político, empresarial, profissional e comunitário. Num panorama de campos, capitais e conflitos, a temática do poder é inerente.

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Biografia do Autor

Marcus Roberto de Oliveira, Universidade Estadual de Londrina, Brasil

Bacharel em Ciências Sociais, mestre em Sociologia Política e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Marcelo Bordin, Universidade Federal do Paraná

Licenciado em Geografia pela UFPR e graduado em Ciência Política pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER), mestre em Geografia e doutorando em Sociologia, ambos pela UFPR.

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Publicado

04-12-2016

Como Citar

de Oliveira, M. R., & Bordin, M. (2016). O Campo Social “Água e Esgoto”: indicadores sobre a experiência brasileira. Geographia Opportuno Tempore, 2(3), 75–86. https://doi.org/10.5433/got.2016.v2.31638

Edição

Seção

Artigos