Lançamento de Livros

Imagem: Artefato Cultural

Autor: Alberto Gawryszewski (org.)
Editora: EDUEL

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  • Breve apresentação do livro:

Este livro é uma produção do LEDI-UEL. Apresenta textos leves e densos ao mesmo tempo, que estimulam o pensar a imagem ou as imagens, não apenas como uma abstração, uma ornamentação, mas como um instrumento importante no ofício do historiador. Não só desta, como de outras áreas do conhecimento também. Apresenta fontes diversas, metodologias idem: ensino de História, fotografia em cemitérios, cinema, charges e caricaturas, mídia e cinema, arte religiosa, entre outros assuntos e interesses de estudo. Assim, a obra está composta de oito artigos, sendo quatro de pesquisadores estrangeiros, reconhecidos internacionalmente em suas áreas. Três autores pertencem à Universidade Estadual de Londrina (UEL), demonstrando o espaço que a pesquisa em imagens conquistou nesta universidade paranaense. Por fim, a última autora pertence ao quadro de pesquisadores do Sul do Brasil.

Estudos em Linguagens: diálogos linguísticos, semióticos e literários – vol III

Organizadores: Eliane Aparecida Miqueleti, Eva Cristina Francisco, Fábio Antônio Gabriel e Tânia Regina Montanha Toledo Scoparo
Editora CRV

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  • Breve apresentação do livro:

A linguagem, em sentido lato, abrange diversas formas de comunicar e intermedeia  trocas de diversas instâncias em prol da transmissão de todo e qualquer jaez . Nesse contexto, a obra Estudos em linguagens: diálogos linguísticos, semióticos e literários vol III traz diálogos pertinentes no que tange ao uso e função dessas trocas por meio da linguística, da semiótica e da literatura. O livro reúne autores pesquisadores de diversas áreas afins das temáticas aqui apresentadas e advindos de variadas instituições de ensino do Brasil. Os textos contemplados para este volume mostram as diferentes possibilidades de estudos em torno da investigação da construção e funcionamento da linguagem, bem como os sentidos interconectados nela por ela.

Feira de Santana: entre culturas, paisagens, imagens e memórias visuais urbanas (1950-2009)

Autora: Livia Dias de Azevedo
UEFS Editora

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  • Breve apresentação do livro:

Feira de Santana se estabelece como importante cidade de médio porte baiana e brasileira. Segundo um suposto ideal de cidade moderna, modifica-se de forma rápida e intensa, a partir de modelos e padrões urbanísticos que desconsideram as suas culturas locais. Este livro problematiza a imagem da cidade de Feira de Santana e coloca à luz a importância da antiga feira-livre no desenvolvimento econômico, político, urbano e, principalmente, cultural da cidade. O rural e o urbano, assim como o sertão e o litoral, são discutidos, tendo como ponto principal a paisagem urbana de Feira de Santana, a feira-livre, colada à paisagem vai-e-vem, porque, mesmo “antiga”, se atualiza e se pulveriza pelo “moderno” espaço urbano da cidade, assim, a(s) feira(s) vão criando modos ser, modos de se fazer sujeitos urbanos. Em busca do moderno, Feira de Santana muda intensamente sua paisagem, tentando apagar as rugas da velha cidade, marcada pela feira-livre, pelo rural e pelos sertões, apagamentos temporários, maquiagem que borra fácil, porque as rugas voltam a aparecer, mostrando as profundas marcas deixadas pelo tempo e pela cultura na face da, pretensamente, “jovem” cidade. A imagem da cidade, alimentada pelas suas formas e fluxos decorrentes da vida cotidiana, é cambiante, contraditória, questionadora e mutável, definida, basicamente, por quem vê, se apropria e (re)significa a cidade. O livro possui um grande conjunto de fotografias, mapas e foto-mapas que ajudam a pensar/problematizar as imagens dessa importante cidade.

Nair de Teffé: artista do lápis e do riso

Autora: Maria de Fatima Hanaque Campos
Editora Appris

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  • Breve apresentação do livro:

Maria de Fatima Hanaque Campos numa narrativa que alia a metodologia de pesquisa documental e biográfica com a análise do cenário histórico em que viveu Nair de Teffé, apresenta-nos de forma rica e instigante não só a trajetória da artista pioneira num campo reservado aos homens, mas também a própria trajetória do gênero da caricatura no Brasil e sua importância como elemento construtor de discursos políticos e poéticos de uma época [ com destaque aqui para a revista “Fon-Fon!”]. Num período em que o papel da mulher, suas expectativas e vivencias se restringiam às obrigações do casamento e do lar, Nair de Teffé quebra este paradigma atuando ativamente na vida cultural, social e política da Republica no Rio de Janeiro, e sua primeira fase artística de 1909 a 1926 é aqui apresentada, sobretudo aqueles retratos classificados como “portrait-charge” e a caricatura de costumes.

O CODEX CIGOLI-GALILEO: Ciência, Arte e Religião num enigma copernicano

Autores: Josie Agatha Parrilha da Silva e Marcos Cesar Danhoni Neves
Editora: EDUEM

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  • Breve apresentação do livro:

A obra que se abre aos olhos dos leitores compreende a relação entre a Arte e a Ciência no Renascentismo a partir das relações maduras entre Galileo Galilei (1564-1642) e Lodovico Cardi (1559-1613) conhecido como Cigoli. Compreende uma pesquisa de meio década dessa relação que se inicia a partir da Madonna Assunta pintada num afresco, por Cigoli, na cúpula da capela Paolina na Basílica Papale di Santa Maria em Roma. Três fontes primárias são estudadas: o Sidereus Nuncius, o Istoria e Dimostrazione sulle Macchie Solari e loro Accidenti, de Galileo Galilei, e o Carteggio fra Cigoli e Galileo.

Propaganda e Legitimação na ditadura militar brasileira (1968-1977)

Autor: David A. Castro Netto
Editora: Prismas

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  • Breve apresentação do livro:

O livro é fruto de dissertação de mestrado, defendida na Universidade Estadual de Maringá, pelo Programa de Pós-Graduação em História. O objetivo principal do livro é analisar as relações entre a propaganda brasileira num período da ditadura militar que compreende os anos do chamado “milagre econômico brasileiro” até o agravamento da crise iniciada em 1974. Nossa questão é entender como a propaganda nacional se alinhou ao projeto de comunicação da ditadura militar que girava em torno da agência oficial, A Assessoria Especial de Relações Públicas (AERP) e sua sucessora, Assessoria de Relações Públicas (ARP). Analisar as relações entre a “propaganda comercial” e a oficial oferece possibilidade de ampliar o escopo de ação da propaganda brasileira e confrontá-la com a própria memória construída em torno das agências e dos publicitários, quase sempre, vinculados a defesa das liberdades individuais. O corpo documental consiste no acervo de propagandas veiculadas na televisão. Tal acervo foi constituído por meio de instituições de memória, como o Museu Virtual Memória da Propaganda, e também por meio do acesso no sítio Youtube. Com o objetivo de facilitar o acesso a tal acervo, um canal foi criado (http://www.youtube.com/ditaduraepropaganda). Em constante, atualização, o acervo contém diversos anúncios veiculados no período. Outras fontes foram adicionadas a pesquisa, tais como, Anuários de Propaganda, Periódico “Propaganda”, discursos presidenciais e materiais oriundos do exército, como o Manual Básico da Escola Superior de Guerra.

Sombras e sangue: As investigações de Don Calmet sobre aparições de vampiros na história e na Europa do século 18

Autora: Maytê Regina Vieira
Editora Estúdio Texto

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  • Breve apresentação do livro:

Os vampiros sempre fizeram parte do imaginário nas crenças, na literatura, no cinema, em todas as produções humanas desde a Antiguidade, mas ao longo do tempo, principalmente a partir dos romances escritos nos séculos XVIII e XIX sua imagem mudou muito. A fusão entre registros históricos, lendas e literatura nos deu os elementos do vampiro que conhecemos hoje. As lentas transformações da literatura levaram o “vilão monstruoso” a tornar-se quase “príncipe encantado”. O medo, o pavor que os vampiros causavam em nossos antepassados foram atenuados até quase deixarem de existir, isto ocorreu por sua familiaridade atual. Entretanto, os vampiros nem sempre foram conhecidos como tal, designados anteriormente por vários nomes dependendo da cultura local, em geral, defuntos, fantasmas, espectros, mortos ressuscitados ou encarnações de demônios diversos, visto que, este era o nome dado a todos. A partir dos séculos XVII e XVIII, a Europa Iluminista, que busca o entendimento do mundo de forma racional e o afastamento de tudo que seja superstição e evoque o sobrenatural, assiste a uma proliferação de relatos sobre vampiros, mas somente em 1732 a palavra “vampiro” surge em seu vocabulário para determinar o ser que conhecemos. As imagens mentais que a palavra “vampiro” evoca são que o torna possível seu estudo histórico através da abordagem pela História do Imaginário, que faremos através da análise do livro de Dom Calmet, Traité sur les apparitions des sprits et sur les vampires ou les revenans de Hongrie, Moravie, etc., publicado em 1751, onde a questão do vampirismo tenta ser compreendida, pela primeira vez, à luz da ciência.

As formas diabólicas: ensaios sobre cognição estética

Autor: Marcos Henrique Camargo
Editora: Syntagma Editores

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  • Breve apresentação do livro:

A etimologia das palavras ‘símbolo’ e ‘diábolo’ indica ideias sobre junção e separação, respectivamente. Símbolos são todos os signos da cultura que juntam forma e conteúdo, permitindo o funcionamento de linguagens e a comunicação de conhecimentos abstratos sobre coisas, eventos e pensamentos. ‘Diábolos’ são formas sem conteúdo (sem significado, nem sentido) que não constituem linguagens, mas produzem sensações, percepções, emoções, paixões e intuições capazes de gerar conhecimento experimental sobre coisas, eventos e pensamentos. A cognição estética é produzida e comunicada por meio de formas diabólicas, que não se opõem, mas se diferem das formas simbólicas que representam conceitos. Crianças, artistas e loucos habitam o terreno do sagrado, do estético e do diabólico – vivem sem conflito nem culpa em meio à confusão dos códigos. Mas a criança sairá do sagrado, quando for sequestrada pela racionalidade da madureza. O trabalho do artista é bem mais perigoso, porque toda vez que ele entra no misterioso oráculo sibilino da arte arrisca dele jamais sair, como o louco, exilado nos vales obscuros e confusos do sagrado, do estético e do diabólico.