A Filosofia no Vestibular da UEL: Subsídios
A Filosofia começou a fazer parte do Vestibular da UEL a partir do concurso vestibular 2003. No primeiro dia comporá a prova interdisciplinar de conhecimentos gerais. No terceiro dia comporá a prova de conhecimentos específicos, com 20 questões, nos seguintes cursos:
- Filosofia;
- Psicologia;
- Direito;
- Serviço Social;
- Biblioteconomia;
- Estilismo em Moda;
- Artes Cênicas;
- Música.
Os referidos cursos optaram pela Filosofia, como uma das áreas de conhecimento para a prova específica, por seu caráter crítico-reflexivo e como fundamento para a construção dos saberes das diferentes áreas de conhecimento Os cursos pretendem, com a inclusão de tal prova, definir o perfil de seus alunos, despertando neles o entusiasmo para o pensar, refletir, sentir, comunicar e agir. Os conhecimentos de filosofia poderão contribuir de forma significativa para que o aluno tenha uma melhor compreensão da realidade, e possa estabelecer a conexão entre os contextos social, econômico, político e cultural em que está inserido, possibilitando-lhe a construção de juízos de valor sobre a conduta humana e a reflexão sobre o ser humano e seus conflitos.
A introdução da Filosofia no vestibular da UEL
Considerando que todos os conteúdos filosóficos configuram-se como discursos, os quais apresentam um caráter crítico-reflexivo e problematizador, o papel formativo específico da Filosofia no Ensino Médio volta-se, primariamente, para a tarefa de fazer o educando aceder a uma competência discursivo-filosófica, à medida que este, indissociavelmente constrói e exercita a capacidade de problematização e apropria-se reflexivamente do conteúdo. De fato, a conexão interna entre conteúdo (discurso) e método (forma de análise, interpretação, crítica, problematização, reconstrução racional, argumentação e posicionamento) deve tornar-se evidente, sem o qual esvazia-se o específico do ensino filosófico. Apesar dos diferentes conteúdos filosóficos e diferentes métodos de acesso, há algo de comum que lhes é inerente: a problematização e a reflexão. Portanto, nisto consiste, talvez, a contribuição mais específica da Filosofia na formação do aluno do Ensino Médio. Portanto, na capacidade de problematizar discursos, isto é, apropriar-se reflexivamente do conteúdo, o aluno constrói a competência de leitura significativa de textos filosóficos e de outros textos de diferentes estruturas e registros (o que se entende por educar para a inteligibilidade por meio da destreza hermenêutica). Isto exige a promoção metódica e sistemática da capacidade do aluno em tematizar e criticar, de modo rigoroso, conceitos, proposições e argumentos, valores e normas, expressões subjetivas e estruturas formais. Somente o desenvolvimento dessa capacidade é que pode indicar que o aluno se apropriou de um modo de ler/interpretar/pensar filosófico-reflexivo (cf. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: 44-45).
O desenvolvimento das condições de inteligibilidade, necessárias para a internalização ativa de uma competência crítico-reflexiva (conceitual-problematizadora) adequada ao nível de formação intelectual do aluno do Ensino Médio, não se produz no vazio, mas que exige uma aproximação concreta com conteúdos propriamente filosóficos, esta proposta entende que não se deve confundir o filosofar com a mera apropriação de ferramentas ou procedimentos hermenêuticos e lógico-argumentativos da atividade filosófica. De acordo com os PCNEM (pg. 45), não é possível pretender que o aluno construa uma competência de leitura filosófica sem que ele se familiarize com o universo específico em que essa atividade se desenvolve, sem que ele se aproprie de um quadro referencial a partir dos conceitos, temas, problemas e métodos conforme elaborados a partir da própria tradição filosófica. Portanto, a apropriação crítico-reflexiva destes conteúdos propriamente filosóficos, isto é, de um repertório de referências conceituais significativas para a formação do aluno do Ensino Médio se articulam indissociavelmente com a apropriação ativa de determinados procedimentos inerentes à especificidade da Filosofia no quadro curricular, evitando-se, desta forma, qualquer forma de academicismo ou de banalização do conhecimento filosófico.
Nesta proposta, o conhecimento é concebido como um processo de construção: cada conteúdo não deve ser veiculado como algo definitivamente acabado, como uma doutrina fechada, constituída de certezas indiscutíveis, o que não significa, por sua vez, fazer concessão ao ceticismo ou ao relativismo. Por sua vez, entende-se que o filosofar caracteriza-se como busca de um saber instituinte, aberto e não acabado que permite colocar os educandos em contato com diferentes referenciais conceituais do campo filosófico, assegurando-lhes a possibilidade de questionarem os problemas e construírem suas próprias tentativas de resposta, na perspectiva metodológica de rigor, radicalidade e totalidade. Deste modo, esta proposta entende que cada conteúdo selecionado, com ênfase no tratamento temático, deve configurar esta dimensão problematizadora, apresentando-se na forma de questões distribuídas em três eixos temáticos, referindo-se às questões ético-políticas, epistemológicas e estéticas, que emergem das transformações sócio culturais da contemporaneidade e suas implicações teórico-práticas na experiência cotidiana dos alunos do Ensino Médio, articulando-as interdisciplinarmente com outras áreas de conhecimento relevantes. Como se pode observar, aqui se privilegia o tratamento interdisciplinar e contextualizado para os conhecimentos de filosofia, possibilitando ao educando a inserção crítica no universo da cultura, tendo em vista sua formação para uma cidadania participativa. Com efeito, a LDB, no seu artigo 36 § 1º, tratou de dimensionar o papel da Filosofia no Ensino Médio, referindo-se aos conhecimentos filosóficos que são necessários ao exercício da cidadania.
Competências e Habilidades
Representação e comunicação
- Ler textos filosóficos de modo significativo, a partir do desenvolvimento:a) da capacidade de análise, isto é, o exame detalhado de elementos conceituais que possibilitam a compreensão precisa de um texto; b) da capacidade de interpretação, isto é, capacidade de tematizar aspectos implícitos e recuperar os significados ocultos no que é dito expressamente; c) da capacidade de reconstrução racional do texto, isto é, a possibilidade de se reconfigurar a “ordem das razões” que o sustenta e avaliar sua coerência interna; e por fim d) da capacidade de crítica ou problematização, que aponta o necessário distanciamento que o leitor-intérprete deve ter do texto, de modo a evitar um comprometimento ingênuo ou equivocado com o ponto de vista apresentado.
- Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros.
- Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.
- Debater, tomando posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição face a argumentos mais consistentes.
Investigação e Compreensão
- Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções culturais.
Contextualização sócio-cultural
- Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica, quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sócio-político, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica.
PROGRAMA
Tema introdutório básico
A questão sobre a passagem do Mito para o Logos no surgimento da Filosofia.
1º Eixo Temático
Problemas éticos e políticos na Filosofia
1.1. Problema político: Estado, sociedade e poder
Questões de referência:
- A questão da democracia.
- A questão da constituição da cidadania.
- A questão do jusnaturalismo e contratualismo.
- A questão do poder.
Autores de referência: Aristóteles, Hobbes, Locke, Rousseau, Maquiavel e Habermas.
Textos de referência:
ARISTÓTELES. Política. Tradução, introdução e notas de Mário da Gama Kury. 3. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1997.
______ . Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991. (Os pensadores, v. 2).
HABERMAS, Jürgen. Direito e Democracia: entre facticidade e validade. Tradução de Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. 2 v.
HOBBES, Thomas.Do cidadão. Tradução de Renato Janine Ribeiro. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
______ . Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Victor Civita , Abril Cultural, 1974. (Coleção Os Pensadores, XIV).
LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo civil e outros escritos. Introdução de J. W. Gough. Tradução de Magda Lopes e Marisa Lobo da Costa. 2. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 1999.
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Tradução Maria Júlia Goldwasser. São Paulo: Martins Fontes, 1993
______ . Comentário sobre a primeira década do Tito Lívio. Tradução de Sérgio Bath. 3. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1994.
ROUSSEAU, Jean - Jacques. Discurso sobre a Economia Política e Do contrato social. Tradução de Maria Constança Peres Pissara, prefácio de Bento Prado Júnior. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
______ . Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Tradução de Lourdes Santos Machado, introdução e notas de Paul Arbousse-Bastide e Lourival Gomes Machado. 5. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991. (Coleção Os Pensadores, 6).
Textos de apoio:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. São Paulo: Moderna, 1986.
______ . Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 1992.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Maquiavel: a lógica da força. São Paulo: Moderna. (Coleção Logos).
CHÂTELET, F. História das idéias políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da filosofia. 3.v. São Paulo: Brasiliense, 1994.
______ . Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1999.
CHEVALIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas: de Maquiavel aos nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1973.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. Ser, Saber e Fazer. 8. ed. reformulada. São Paulo: Saraiva, 1993.
______ . Fundamentos da Filosofia: História e grandes temas. São Paulo: Saraiva.
DENT, N. J. H. Dicionário Rousseau. Tradução de Álvaro Cabral, Revisão técnica de Renato Lessa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. A infância, a adolescência e os Direitos Humanos no Brasil. São Paulo: Ática, 1998. (Série Discussão Aberta, 1).
______ . Aprendiz do Futuro.Cidadania hoje e amanhã. 5. ed. São Paulo: Ática, 1998. (Série Discussão Aberta, 8).
FARIA, Maria do Carmo Bittencourt. Aristóteles: a plenitude como horizonte do ser. São Paulo: Moderna. (Coleção Logos).
JORGE FILHO, Edgar José. Moral e história em John Locke. São Paulo: Loyola, 1992. (Coleção filosofia; v. 20).
GALLO, Sílvio (Coord.). Ética e Cidadania. Caminhos da filosofia: elementos para o ensino de filosofia. Campinas, SP: Papirus, 1997.
YOLTON, John W. Dicionário Locke. Tradução de Álvaro Cabral, Consultoria de Renato Lessa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
MACHADO, Ana Maria; CALLADO, Antonio; NEPOMUCENO, Eric; SOUZA, Herbert de; VERISSIMO, Luis Fernando; LUFT, Lya; FUENTES, Carlos. Democracia: cinco princípios e um fim. São Paulo: Moderna. (Coleção Polêmica).
PAVÃO, Aguinaldo. A relação entre ética e política em Maquiavel. Crítica - Revista de Filosofia, Londrina, v. 5, n. 19, p. 223-240, abr/jun 2000. (texto disponível na página).
______ . Considerações sobre o capítulo XIII do Leviatã de Hobbes. Crítica - Revista de Filosofia, Londrina, v.5, n. 20,p. 389-416, jul/set 2000. (texto disponível na página).
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo: Paulinas, 1990. (Coleção Filosofia; 3 v).
RIBEIRO, Renato Janine. A marca do Leviatã: linguagem e poder em Hobbes. São Paulo: Ática.
______ . Ao leitor sem medo: Hobbes escrevendo contra o seu tempo. São Paulo: Brasiliense, 1984. 1992.
______ . A última razão dos reis: ensaios de filosofia e política. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
______ . República e Democracia. Coleção Folha Explícita.
RODRIGUES, Neidson. Lições do Príncipe e outras lições: o intelectual, a política, a ducação. 16. ed. São Paulo: Cortez, 1995. (Coleção questões da nossa época, v. 15).
ROSENFIELD, Denis L. Lições de Filosofia Política: O Estatal, o Público e o Privado. Porto Alegre: L&PM, 1996.
ROSS, Sir David. Aristóteles. Tradução Luís Filipe Bragança S. S. Teixeira. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1987.
RUBY, Christian. Introdução à Filosofia Política. Tradução de Maria Leonor F. R. Loureiro. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.
SOUZA, Herbert e RODRIGUES, Carla. Ética e Cidadania. São Paulo: Moderna, 2000. (Coleção Polêmica).
KUNTZ, R. N. Locke, Liberdade, Igualdade e Propriedade. In: SANTOS, C.N.G.Q.
VOUGA, C.J.T; BRANDÃO, G.M.B. (Organizadores). Clássicos do pensamento político. São Paulo: EDUSP, 1998.
WEFORT, Francisco. Os clássicos de política. Volumes I (Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau, “O federalista”). São Paulo: Ática, 1989.
1.2. Problema ético: Liberdade, emancipação e dever.
- A questão da justiça.
- A questão da liberdade e autonomia.
Autores de referência: Platão, Aristóteles, Rousseau, Kant, Spinoza e Habermas.
Textos de referência:
ARISTÓTELES. Política. Brasília. UnB, 1988.
______ .Ética a Nicômacos. 4. ed. Brasília: UnB, 2001.
KANT, Imamanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes (1785). São Paulo: Abril Cultural, 1980 (Coleção Os Pensadores).
HABERMAS, J. Técnica e Ciência como Ideologia. Porto: Edições 70, 1992.
ROUSSEAU, Jean J. Discurso sobre a origem e os fundamentos das desigualdades entre os homens. São Paulo: Ática, 1989.
______ . O contrato social. São Paulo, Abril Cultural, 1973. (Os Pensadores).
SPINOZA, Benedictus de. Ética. Seleção de textos Marilena de Souza Chauí; Tradução Marilena de Souza Chauí... [et al.]. 5. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991. (Os Pensadores).
PLATÃO. A República. Livro VII. São Paulo: Ática, 1989.
Textos de apoio:
CENCI, Ângelo Vitório. O que é ética? Elementos em torno de uma ética geral. Passo Fundo: Editora Universidade de Passo Fundo, 2000.
BARBOSA, Júlio César Tadeu. O que é justiça. São Paulo, Brasiliense, 1984.
HELLER, Agnes. Felicidade, liberdade e democracia. São Paulo: Brasiliense, 1982.
NOVAES, Adauto (org.). Ética. São Paulo: Cia. das Letras, 1997
PIZZI, Jovino. Ética do Discurso: a racionalidade ético-comunicativa. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994.
PRADO JR, Caio. O que é liberdade. São Paulo: Brasiliense, 1985.
FORTES, Luiz R. Salinas. Rousseau: o bom selvagem. São Paulo, FTD: 1989 (Coleção Prazer em Conhecer).
VALLS, Álvaro. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 1986.
2º Eixo Temático
Problemas epistemológicos na Filosofia
2.1. O problema da ciência, conhecimento e método na Filosofia
- A questão da sensibilidade, razão e verdade.
- A questão do método.
- A questão da ciência e a crítica ao positivismo.
Autores de referência: Platão, Aristóteles, Descartes, Hume, Galileu, Francis Bacon, Kant e Popper.
2.2. O problema da relação entre ciência e técnica: a racionalidade instrumental.
Autores de referência: Adorno, Horkheimer, Habermas.
Textos de referência:
ADORNO, Theodor W. & HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução de Guido Antônio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991.
ARISTÓTELES. Metafísica.
BACON, F. Novun Organum. (Tradução de Anoar Aiex). São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os Pensadores).
DESCARTES, R. Discurso do método. (Tradução de J. Guinsburg e Bento Prado Júnior). São Paulo: Abril Cultural, 1996. (Os Pensadores).
FEYERABEND, P. Contra o método. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
GALILEI, G. O ensaiador. (Tradução de Helda Barraco).São Paulo: Abril Cultural, 1996. (Os Pensadores).
HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade. Tradução de Ana Maria Bernardo et alii. Lisboa: Dom Quixote, 1990, p. 113.
HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Tradução de Sebastião Uchoa Leite. Rio de Janeiro: Labor do Brasil, 1976.
HUME, D. Investigações acerca do entendimento humano. (Tradução de Anoar aiex). São Paulo: Abril Cultural, 1996. (Os Pensadores).
KANT, I. Crítica da razão pura. (Tradução de Valerio Rohden e Udo Baldur Moosburger) São Paulo: Abril Cultural, 1996. (Os Pensadores).
KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1978.
LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. (Tradução de Anoar Aiex). São Paulo: Abril Cultural, 1996. (Os Pensadores).
PLATÃO. A república. (Tradução de Enrico Corvisieri). São Paulo: Abril Cultural, 1996. (Os Pensadores).
POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix/EDUSP, 1978.
Textos de apoio:
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994.
CUNHA, A. Filosofia: iniciação à investigação filosófica. São Paulo: Atual, 1992.
GARCIA, F. Introdução crítica ao conhecimento. Campinas: Papirus, 1988.
KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense, 1982.
KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 1997.
LUNGARZO, C. O que é ciência. São Paulo: Brasiliense, 1989. (Primeiros Passos).
PRADO Jr, C. O que é filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1998. (Primeiros Passos).
REALE, G. História da filosofia. São Paulo: Paulus, 1990.
3º Eixo Temático
Problemas estéticos na Filosofia
3.1. O problema do belo e da experiência estética
- A questão da mímesis.
Autores de referência: Platão e Aristóteles.
3.2. O problema da relação da arte com a sociedade: a Indústria Cultural e cultura de massa
Questões de referência decorrentes das principais concepções estéticas do pensamento filosófico contemporâneo:
- A questão da reprodutibilidade técnica da arte.
- A questão da arte e da indústria cultural.
Autores de referência: Adorno e Benjamin.
Textos de referência:
ADORNO, Theodor Wiesengrund & HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991.
ARISTÓTELES. Metafísica: livro I e livro II; Ética a Nicômaco; Poética. Traduções de Vinzenzo Cocco et alii. São Paulo: Abril Cultural, 1979, (Coleção Os Pensadores).
BENJAMIN, Walter; ADORNO, Theodor Wiesengrund; HORKHEIMER, Max & HABERMAS, Jürgen. Textos escolhidos. Traduções de José Lino Grünnewald et alii. São Paulo: Abril Cultural, 1980, (Coleção Os Pensadores).
COHN, Gabriel. Theodor W. Adorno. Traduções de Flávio R. Kothe, Aldo Onesti e Amélia Cohn. São Paulo: Ática, 1986, (Coleção Grandes Cientistas Sociais).
PLATÃO. A República. Introdução, tradução e notas de Maria Helena da Rocha Pereira, 7. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993.
Textos de apoio:
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
DUARTE, Rodrigo. O belo autônomo: textos clássicos de estética. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1997.
______ . Mímesis e racionalidade. São Paulo: Loyola, 1993.
EAGLETON, Terry. A ideologia da estética. Tradução de Mauro Sá Rego Costa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
JIMENEZ, Marc. Para ler Adorno. Tradução de Roberto Ventura. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
LIMA, Luiz Costa. Teoria da cultura de massa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
MERQUIOR, José Guilherme. Arte e sociedade em Marcuse, Adorno e Benjamin. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1969.
ROSS, Sir David. Aristóteles. Tradução de Luís Filipe Bragança S. S. Teixeira. Lisboa: Dom Quixote, 1987.