As discussões sobre experimentalismos resultaram em tipologias nas artes, nas quais sobressaía ora o valor do novo em comparação ao antigo, ora em tipologias no sentido contrário, quando a arte experimental foi diversas vezes taxada como aristocrática. Diferentemente, convém pensar o próprio lugar do experimento/experiência, do erro/tentativa na literatura por outras vias. Agamben, nesse sentido, diante do impasse entre uma experiência pré-moderna e os experimentos (pós)modernos, abre novos pontos de fuga ao questionar sobre uma infância, um experimentum linguae que, por sua vez, apenas se dá na autorreferencialidade da linguagem, portanto em uma outra maneira de articular a questão dos seus limites, que aponta para o seu vazio. A discussão clássica de simulacro enquanto deriva desregrada do mimético, e repensada por Deleuze ou Baudrillard, não deixa de levantar questões para se repensar os experimentalismos da modernidade.
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Sumário
Expediente e Apresentação
Comissão Editorial
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2
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Comissão Editorial
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5
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Leonardo D'Avila, Claudia Camardella Rio Doce
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6-8
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Artigos
Samantha Lima de Almeida, Brenda Carlos de Andrade
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9-18
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Raul Antelo
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19-40
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Daniel Castello Branco Ciarlini
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41-55
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Leonardo D'Avila
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56-68
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Cláudia Rio Doce
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69-77
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Ana Clara Magalhães de Medeiros, Augusto Rodrigues da Silva Junior
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78-89
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Paulo Alberto da Silva Sales
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90-103
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Luciana Sacramento Moreno
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104-115
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