Alamir Aquino Corrêa, org.
Um dos primados da ficção machadiana é colocar a mulher sob escrutínio no que causam aos homens, dentro da mais clássica percepção. Raramente falantes, são desenhadas por narradores intranquilos e, por vezes, desequilibrados. Buscou-se a submissão de artigos voltados para a consideração da ficção, brasileira ou não, onde os retratos de mulheres balizem o posicionamento dos narradores. Há diferenças marcantes nas diferentes sociedades onde a ficção deste temário se faça presente? O feminismo recebeu algum outro tratamento na ótica dos narradores? O papel da mulher na sociedade ocidental mudou nos últimos cem anos, em sua representação narrada por homens? O cronista ainda reifica a mulher como objeto de desejo e uso? Já há um genocentrismo ou permanece a estética patriarcal de ranço do pater familias? A ficção que representa as favelas dá vozes diferentes a homens e mulheres? A violência permanece um fator predominante na família brasileira? e nas famílias de outras nações?
Volume publicado com patrocínio da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná
Sumário
Expediente e Apresentação
Comissão Editorial
|
|
Alamir Aquino Corrêa
|
2-3
|
Artigos
Jaison Luís Crestani
|
4-14
|
Patrícia Kátia da Costa Pina, Vânia Lúcia Menezes Torga
|
15-25
|
Augusto Rodrigues da Silva Junior
|
26-37
|
Maria Lúcia Wiltshire de Oliveira
|
38-48
|
Marta Yumi Ando
|
49-57
|
Marcos Hidemi de Lima
|
58-68
|
Luiz Carlos dos Santos Simon
|
69-77
|
Lidia da Cruz Cordeiro Moreira
|
78-85
|