Vitória de Pirro: A reforma sanitária brasileira na década de 1980

Autores

  • Isabelle Maria Mendes de Araujo UFRN
  • Ângela Maria Pereira UFPB

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-4842.2017v19n2p05

Palavras-chave:

Classe trabalhadora. Constituinte. Estado. Reforma

Resumo

A conjuntura política dos anos 1980, marcada por conflitos de interesses de classe, representou um período rico na constituição de organizações, tanto de base empresarial quanto popular, no qual lutas sociais se configuram em processos de disputa pela hegemonia na reorganização do Estado no pós-ditadura militar. O palco da saúde não foi diferente, havendo uma confluência de forças para a construção da Reforma Sanitária Brasileira. Discutiremos, neste artigo, as possíveis concessões da classe trabalhadora no processo da Reforma Sanitária, sistematizando reflexões teóricas acerca da relação Estado e Reforma a fim de identificar os limites da Reforma Sanitária expressos na 8º Conferência Nacional de Saúde e na Constituinte de 1988. Em síntese, abstraímos que o produto das relações de forças se caracterizou como uma reforma setorial pactuada entre as classes, havendo uma vitória de Pirro para a classe trabalhadora na superação das contradições da propriedade privada penetradas na saúde. 

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Biografia do Autor

Isabelle Maria Mendes de Araujo, UFRN

Sanitarista. Mestre em Saúde Coletiva (UFPE). Doutoranda em Saúde Coletiva (UFRN)

Ângela Maria Pereira, UFPB

Fisioterapeuta (UFPB). Mestre em Serviço Social (UFPB)

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Publicado

17-12-2017

Como Citar

MENDES DE ARAUJO, I. M.; PEREIRA, Ângela M. Vitória de Pirro: A reforma sanitária brasileira na década de 1980. Serviço Social em Revista, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 05–22, 2017. DOI: 10.5433/1679-4842.2017v19n2p05. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista/article/view/17160. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos