Focalizando a morfologia improdutiva: um estudo sobre siglas

Autores

  • Kátia Abreu Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-4876.2006v9n2p9

Palavras-chave:

e acrônimos, Formação de palavras, Produtividade lexical, Morfologia, Português do Brasil.

Resumo

O presente artigo analisa a morfologia de siglas no português brasileiro contemporâneo sob a ótica da produtividade. Ele parte da análise feita por Sandmann (1988) e lhe dá seguimento com o estudo sobre produtividade elaborado por Aronoff & Anshen (1998) e, mais especialmente, com a proposta de Basílio (1980) de analisar a produtividade em dois tipos de regras distintas: as regras de formação de palavras e as regras de análise estrutural. Ao analisar as propostas presentes em estudos sobre a produtividade, verifica-se que esses estudos visam a um tipo de morfologia que focaliza fenômenos que podem ser descritos por regras. A sigla foge do cânone morfológico por não ter raiz, sufixo e /ou prefixo e porque não se pode prever a sigla que surgirá de certo intitulativo. A formação de siglas é intencional, o que caracteriza o processo como improdutivo. Desse modo, a formação de siglas constitui um caso de morfologia improdutiva no português do Brasil.

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Biografia do Autor

Kátia Abreu, Universidade Federal do Rio de Janeiro

UFRJ/Programa de Pós-graduação em Linguística.

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Publicado

2006-12-15

Como Citar

ABREU, K. Focalizando a morfologia improdutiva: um estudo sobre siglas. Signum: Estudos da Linguagem, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 9–26, 2006. DOI: 10.5433/2237-4876.2006v9n2p9. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/3478. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos