Reinterpretando vazios dialetológicos no norte do Brasil

Autores

  • Marilucia Barros Oliveira Universidade Federal do Pará - UFPA
  • Celiane Sousa Costa Universidade Federal do Pará
  • Flávia Helena da Silva Paz Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-4876.2018v21n1p12

Palavras-chave:

Dialetologia, vazio dialetológico, representação cartográfica.

Resumo

No presente artigo, pretendemos apresentar reflexões sobre questões que não são facilmente respondidas quando da aplicação do Questionário fonético-fonológico (QFF) e do Questionário semântico-lexical (QSL). Esses questionários integram a metodologia do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB), projeto de orientação dialetológica que tem como objetivo descrever e mapear a variação e diversidade linguística do Português Brasileiro. Vamos nos ater especificamente à seleção e análise de questões usadas para coletar dados cujo uso apresenta dificuldade quando dessa coleta. Limitamo-nos à apresentação, reflexão e discussão das questões 32 e 41 do questionário aplicado pelo ALiB. A questão 32 integra o QFF e tem como objetivo obter a forma ‘abóbora’. Já a questão 41 faz parte do QSL e tem como uma das variantes esperadas ‘camomila’. A hipótese principal na explicação dos fatos é de que há pressão dos fatores sociais, não apenas dos fatores clássicos, mas também da avaliação social das formas linguísticas, bem como do fator histórico-cultural, parte integrante da realidade linguístico-cultural de qualquer comunidade investigada.  

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Biografia do Autor

Marilucia Barros Oliveira, Universidade Federal do Pará - UFPA

Possui graduação em Letras e Artes pela Universidade Federal do Pará (1997), mestrado em Letras: Lingüística e Teoria Literária pela Universidade Federal do Pará (2002) e doutorado em Letras e Lingüística pela Universidade Federal de Alagoas (2007). Atualmente é professor adjunto da UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Sociolingüística e Dialetologia ( variação fonética, palatalização, lateral alveolar; Toria lingüísitca (Fonologia de Geometria de Traços) e em Ensino-aprendizagem (gêneros textuais, recursos tecnológicos e ensino de língua materna e EAD.

Celiane Sousa Costa, Universidade Federal do Pará

Mestre em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal do Pará (2009). Doutoranda em Letras na Universidade Federal do Pará. Docente da Universidade Federal do Oeste do Pará. Contato: celucosta@gmail.com.

Flávia Helena da Silva Paz, Universidade Federal do Pará

Mestre em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal do Pará (2013). Doutoranda em Letras na Universidade Federal do Pará. Contato: dapazhelena@yahoo.com.br.

Referências

OLIVEIRA, A. M. P. P. de. Regionalismos na flora do Brasil: um estudo no campo das plantas medicinais. Boletim da ABRALIN, ed. 21, jun. 1997.

ROSSI, N. A dialectologia. Alfa, v. 11, p. 89-115, 1967. Disponível em: https://bit.ly/2rysDc6. Acesso: 02 dez. 2016.

TIEPPO, M. Croton cajucara Benth (sacaca) uma planta da Amazônia: avaliação de seu potencial antioxidante. 2007. Dissertação (Mestrado em Medicina: Ciências Médicas) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Disponível em: https://bit.ly/2G3ProD. Acesso: 12 mar. 2017.

Publicado

2018-05-30

Como Citar

OLIVEIRA, M. B.; COSTA, C. S.; PAZ, F. H. da S. Reinterpretando vazios dialetológicos no norte do Brasil. Signum: Estudos da Linguagem, [S. l.], v. 21, n. 1, p. 12–31, 2018. DOI: 10.5433/2237-4876.2018v21n1p12. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/29918. Acesso em: 20 abr. 2024.