Estudos epidemiológicos sobre Demodex canis em Londrina, PR

Autores

  • Odilon Vidotto Universidade Estadual de Londrina
  • Ademir Benedito da Luz Pereira Universidade Estadual de Londrina
  • Inácio Afonso Kroetz Universidade Estadual de Londrina
  • Milton Histashi Yamamura Universidade Estadual de Londrina
  • Eliane Cristina Palaoro Pereira Universidade Estadual de Londrina
  • Marco Antonio Rocha Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0383.1985v6n1p36

Palavras-chave:

Sarna demodécica, Demodex canis, Afecções da pele.

Resumo

Foram estudados 340 exames de raspado de pele de cães, no Laboratório de Parasitologia do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Londrina, PR. Este material, foi colhido de cães com afecções de pele, atendidos no Hospital Veterinário desta Universidade e em clínicas particulares da região, e chegou ao laboratório para pesquisar presença de ectoparasitas, durante o período de janeiro de 1980 a dezembro de 1983. Do total de raspados (340) estudados, 96 (28,24%) apresentaram Oemodex canis , em quantidades e formas variáveis, apresentando relação clínica com a doença. O diagnóstico de sarna demodécica foi baseado na sintomatologia clínica e na presença do agente etiológico no raspado de pele, detectado através de microscopia direta em solução de hidróxido de Potássio (KOH) a 10%. Nas condições em. que foi realizado o presente estudo e baseado nos seus resultados, pode-se concluir que animais entre zero e doze meses de idade são mais susceptíveis; que a raça parece influenciar no aparecimento de sarna demodécica; que o sexo não influenciou na ocorrência de casos positivos, nos animais examinados; que não houve variação sazonal na distribuição dos casos de sarna demodécica.