O campo sutil do encontro: metacorporeidade e a clínica
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2015v36n1p79Palavras-chave:
Metacorporeidade, Clinica, Psicanálise, Afecção.Resumo
Este artigo visa problematizar o contexto do setting analítico, propondo uma abordagem da clínica que favoreça a reflexão sobre uma prática que leve em conta o encontro entre analista e analisando, a partir do campo sutil desencadeado pelas afecções, pela corporeidade. Esse encontro, como metacorporeidade, possibilitaria a preensão de dinâmicas subjetivas que fogem do campo representado. O fluxo de forças, o campo intensivo presente nas conceituações freudianas como, por exemplo, no conceito de pulsão, foi deixado de lado por uma construção psicanalítica que se restringiu ao discurso da representação. Retoma-se aqui a tradição já consolidada desde Freud, ao aproximar a arte da clínica, para pensar o fazer analítico e sua produção teórica, buscando ampliar seus dispositivos.Métricas
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