Teorias e práticas freudianas iniciais: considerações sobre a descoberta do Inconsciente

Autores

  • Daniel Polimeni Maireno Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0383.2014v35n1p101

Palavras-chave:

Psicanálise, Técnicas terapêuticas, Inconsciente.

Resumo

O presente artigo compara alguns postulados teóricos e algumas práticas clínicas de momentos iniciais da obra freudiana, privilegiando os períodos de produção dos Estudos sobre a Histeria e da Interpretação dos Sonhos. Outros trabalhos são citados a fim de complementação. O estudo destaca a operacionalidade de conceitos como recalque, resistência e transferência antes da emergência do conceito de inconsciente – sem o qual, todos os anteriores perdem boa parte de seus sentidos; aponta que, em vez de uma disposição voluntariosa de Freud na formulação do conceito de inconsciente, o que se nota é, ao contrário, sua relutância em admitir tal conceito, o que justifica seu aparecimento tardio comparado aos demais. Conclui-se, por fim, que tal relutância, em si mesma, transmite aos psicanalistas um modelo valioso sobre como deve se dar a evolução teórica e prática da psicanálise.

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Biografia do Autor

Daniel Polimeni Maireno, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Doutorando em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professor e supervisor no curso de Psicologia da Faculdade de Jandaia do Sul

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Publicado

28.06.2014

Como Citar

MAIRENO, D. P. Teorias e práticas freudianas iniciais: considerações sobre a descoberta do Inconsciente. Semina: Ciências Sociais e Humanas, [S. l.], v. 35, n. 1, p. 101–112, 2014. DOI: 10.5433/1679-0383.2014v35n1p101. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/17427. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Seção Livre