Samambaias epífitas em trilhas do Parque Guairacá, município de Paula Freitas, Paraná

Autores

  • Aysslan José Alves da Silva Universidade Estadual do Paraná (Unespar)
  • Rogério Antonio Krupek Universidade Estadual do Paraná (Unespar) https://orcid.org/0000-0001-8079-5867

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2020v41n2p203

Palavras-chave:

Pteridoflora. Ambientes epifíticos, Floresta ombrófila mista, Parques urbanos

Resumo

Os epífitos desempenham importantes funções ecológicas, e em particular as samambaias, mostram uma diversidade significativa em ambientes florestais, ocupando microambientes específicos e diversos. A diversidade de samambaias epifíticas no estado do Paraná ainda é relativamente pouco conhecida. A região de Paula Freitas, em particular, não apresenta estudos específicos para este grupo de plantas. Neste sentido, o presente estudo teve por finalidade avaliar a riqueza de espécies de samambaias epífitas em regiões de trilhas no Parque Municipal Guairacá em Paula Freitas, Paraná. Foram registradas 10 espécies distribuídas em oito gêneros e quatro famílias. A família Polypodiaceae foi a mais rica na área avaliada (oito espécies), reflexo das características morfoanatômicas comuns às espécies da família. Os resultados encontrados contribuem com o reconhecimento das características florísticas e ecológicas de samambaias epífitas ocorrentes no estado do Paraná

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Aysslan José Alves da Silva, Universidade Estadual do Paraná (Unespar)

Graduação em Biologia pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar), União da Vitória, Paraná, Brasil.

Rogério Antonio Krupek, Universidade Estadual do Paraná (Unespar)

Doutorado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), São Paulo, Brasil.
Professor Adjunto da Universidade Estadual do Paraná, União da Vitória, Paraná, Brasil.

Referências

Pteridophyte Phylogeny Group. A community-derived classification for extant lycophytes and ferns. J Syst Evol. 2016;54:563-603. doi: 10.1111/jse.12229.

Poulsen AD, Nielsen IH. How many ferns are there in one hectare of Tropical Rain Forest? Am Fern J. 1995;85(1):29-35. doi: 10.2307/1547678.

Prado J, Sylvestre LS, Labiak PH, Windisch PG, Salino A, Barros ICL, et al. Diversity of ferns and lycophytes in Brazil. Rodriguésia 2015;66(4):1073-83. doi: 10.1590/2175-7860201566410.

Bittencourt S, Corte APD, Sanqueta CR. Estrutura da comunidade de Pteridophyta em uma Floresta Ombrófila Mista, sul do Paraná, Brasil. Silva Lus. 2004;12(2):243-54.

Manfro P, Cardoso N. Levantamento preliminar de pteridófitas epífitas do campus central da PUCRS. In: Anais do 11 Salão de Iniciação Científica; 2010. Porto Alegre: PUCRS; 2010.

Benzing DH. Vascular epiphytism: taxonomic participation and adaptative diversity. Ann Mo Bot Gard. 1987;74(2):183-204. doi: 10.2307/2399394.

Coimbra-Filho AF, Aldrighi AD. Restabelecimento da fauna no Parque Nacional da Tijuca (Segunda contribuição). Brasil Florest. 1972;3(11): 19-33.

Nadikarni NM. An ecological overview and checklist of vascular epiphytes in the Monteverde Cloud Forest Reserve, Costa Rica. Brenesia 1985; 24: 55-62.

Benzing HD. Vascular epiphytes. In: Lowman MD, Nadikarni NM, editors. Forest Canopies. New York: Academic Press; 1995. p. 225-251.

Cidades Brasil. Município de Paula Freitas. [Internet]. 2017 [citado 2017 jun 19]. Disponível em: http://www.cidade-brasil.com.br/municipio-paula-freitas.html

Monastirsky LB, coordenador. Projeto Atlas eletrônico do antigo complexo ferroviário. [Internet]. 2017. [citado 2019 jun 5]. Disponível em: https://atlasparanatradicional.wordpress.com/hidrovia/paula-freitas-2/.

Peel MC, Finlayson BL, Mcmahon TA. Updated world map of the Köppen-Geiger climate classification. Hydrol Earth Syst Sci. 2007;11:1633-44. doi: 10.5194/hess-11-1633-2007.

Instituto Agronômico do Paraná. Monitoramento Agroclimático do Paraná [Internet]. 2000. [citado 2019 jun 5]. Disponível em: www.iapar.com.br

Filgueiras TDS, Nogueira PE, Brochado AL, Guala GF. Caminhamento: um método expedito para levantamentos florísticos qualitativos. Cad Geociênc. 1994;12:39-43.

Windisch PG. Pteridófitas da região Norte – Ocidental do Estado de São Paulo. Guia para estudos e excursões. 2a ed. São José do Rio Preto: UNESP; 1992.

Flora do Brasil 2020 em construção [Internet]. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro; 2018 [citado 2018 jun. 6]. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/

Almeida TE, Sousa DCS, Costa EC, Salino A. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Polypodiaceae. Rodriguésia 2017;68:871-80.

Rolim LB, Salino A. Polypodiaceae Bercht & J. Presl (Polypodiopsida) no Parque Estadual do Itacolomi, Minas Gerais, Brasil. Lundiana 2008;9(2):83-106.

Silva AG, Schwartsburd PB. Ferns of Viçosa, Minas Gerais State, Brazil: Polypodiaceae (Polypodiales, Filicopsida, Tracheophyta). Hoehnea 2017;44(2):251-68.

Benzing DH. Vascular epiphytes. Cambridge: Cambridge University Press; 1990.

Bataghin FA, Muller A, Pires JS, Barros F, Fushita AT, Scariot EC. Riqueza e estratificação vertical de epífitas vasculares na Estação Ecológica de Jataí – área de Cerrado no Sudeste do Brasil. Hoehnea 2012;39(4):615-26.

Geraldino HCL, Caxambú MG, Souza DC. Composição florística e estrutura da comunidade de epífitas vasculares em uma área de ecótono em Campo Mourão, PR, Brasil. Acta Bot Bras. 2010;24:469 82.

Barros ICL, Cantarelli LC, Farias RP, Pereira AFN, da Silva IAA. Distribuição vertical de samambaias epífitas em um fragmento de Floresta Atlântica no Nordeste do Brasil. Iheringia, Sér. Bot. 2014;69(1):143-53.

Fraga LL, Silva LB, Schimitt JL. Composição e distribuição vertical de pteridófitas epifíticas sobre Dicksonia sellowiana Hook. (Dicksoniaceae), em Floresta Ombrófila Mista no sul do Brasil. Biota Neotrop. 2008;8:123-9.

Kersten RA, Kuniyoshi YS. Epífitos vasculares na bacia do alto Iguaçu - composição florística. Estud Biol. 2006;64:55-71.

Schneider PH, Schmitt JL. Composition, community structure and vertical distribution of epiphytic ferns on Alsophila setosa Kaulf., in a Semideciduous Seasonal Forest, Morro Reuter, RS, Brazil. Acta Bot Bras. 2011;25:557-65.

Roberts NR, Dalton PJ, Jordan GJ. Epiphytic ferns and bryophytes of Tasmanian tree-ferns: a comparison of diversity and composition between two host species. Austral Ecol. 2005;30:146-54.

Arévalo R, Betancur J. Vertical distribution of vascular epiphytes in four forest types of the Serranía de Chiribiquete, Colombian Guayana. Selbyana 2006;27:175 85.

Krömer T, Kessler M, Gradstein SR. Vertical stratification of vascular epiphytes in submontane and montane forest of the Bolivian Andes: the importance of the understory. Plant Ecol. 2007;189:261-78.

Kira T, Yoda K. Vertical stratification in microclimate. In: Lieth H, Werger MJA, editors. Tropical Rain Forest Ecosystems. Amsterdam: Elsevier; 1989. p. 7-53.

Page CN. Ecological strategies in fern evolution a neoptendological overview. Rev Palaeobot Palynol. 2002;119:1-33.

Dubuisson JY, Schneider H, Hennequin S. Epiphytism in ferns: diversity and history. C.R. Biologies 2009;332:120-8.

Alves MEO, Brun C, Dal Forno RS, Essi L. Levantamento de espécies epífitas vasculares da zona urbana do município de Palmeira das Missões, RS, Brasil. Ciênc. Nat. 2014;3:268-76.

Sakagami CR. Pteridófitas do parque ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil [dissertação]. Curitiba (PR): Universidade Federal do Paraná; 2006.

Schwartsburd PB, Labiak PH. Pteridófitas do Parque Estadual de Vila Velha, Ponta Grossa, Paraná, Brasil. Hoehnea 2007;34:159-209.

Moram RC. The importance of mountains to pteridophytes, with emphasis on Neotropical montane forest. In: Churchill SP, Baslev H, Forero E, Luteyn JL, editors. Biodiversity and conservation of Neotropical montane forests. New York: New York Botanical Garden Press; 1995. p. 359-63.

Tryon RM. Development and evolution of Fern Floras of Oceanic Islands. Biotropica 1970;2:76-84.

Schimitt JL, Budke JC, Windisch PG. Aspectos florísticos e ecológicos de pteridófitas epifíticas em cáudices de Dicksonia sellowiana (Pteridophyta, Dicksoniaceae) em São Francisco de Paula – RS, Brasil. Pesqui., Bot. 2005;56:161-72.

Michelon C. Samambaias e Licófitas do Parque Estadual do Guartelá, PR, Brasil. Hoehnea 2013;40(2):191-204.

Sylvestre LS. Revisão taxonômica das espécies da família Aspleniaceae A. B. Frank ocorrentes no Brasil [tese]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2001.

Vasques DT, Prado J. Campyloneurum C. Presl (Polypodiaceae) no Estado de São Paulo, Brasil. Hoehnea 2011;38:147-63.

Assis ELM, Labiak PH. Polypodiaceae da borda oeste do Pantanal Sul-Matogrossense, Brasil. Rev Bras Bot. 2009;32(2):233-47.

Martínez OG, Assis FC, Meza Torres EI, Cacharani DA, Jaimez DG. The genus Pecluma (Polypodiaceae) in Argentina. Darwiniana 2016; 4(2):234-51.

Sota ER. Polypodiaceae y Grammitidaceae Argentinas. Opera Lilloana 1960;5:1-229.

Downloads

Publicado

2020-07-07

Como Citar

1.
Silva AJA da, Krupek RA. Samambaias epífitas em trilhas do Parque Guairacá, município de Paula Freitas, Paraná. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 7º de julho de 2020 [citado 28º de março de 2024];41(2):203-16. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/36987

Edição

Seção

Artigos