Papel da endotelina no estresse ortostático

Autores

  • Luciana Cristina Fosco Universidade Estadual de Londrina
  • Marli Cardoso Martins Pinge Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2008v29n2p155

Palavras-chave:

Endotélio, Hipotensão, Barorreflexo, Intolerância ortostática.

Resumo

A adoção da ortostase promove alterações hemodinâmicas. A oposição hidrostática ao retorno venoso, a redução do retorno venoso e a diminuição do débito cardíaco atua como estímulos e geram mecanismos compensatórios. O sistema nervoso central ajusta a atividade autonômica simpática e parassimpática. O sistema nervoso autônomo influencia tônica e reflexamente as principais variáveis do sistema cardiovascular e, juntamente com componentes hormonais, amplia a capacidade de adaptação frente a mudanças posturais. Qualquer dificuldade nesse mecanismo compensatório que impeça seu funcionamento adequado pode resultar em falha da resposta com hipotensão, que, por sua vez, pode levar à hipoperfusão cerebral, hipóxia e perda de consciência. A manutenção da pressão arterial em níveis normais é importante para a homeostasia do meio interno. O barorreflexo desempenha papel fundamental no controle cardiovascular a curto-prazo na adaptação ao estresse ortostático, e prevendo excessivas flutuações da pressão arterial. Durante o estresse ortostático, também ocorrem mudanças neuroendócrinas como alteração nos níveis plasmáticos de endotelina. A endotelina, peptídeo composto de 21 aminoácidos, apresenta potente ação vasoconstritora. Tem sido sugerido um papel para a endotelina, já que está demonstrado que seus níveis no sangue estão aumentados em resposta a um estresse ortostático. Entretanto, embora os níveis de endotelina-1 aumentem em resposta ao estresse postural agudo, seu papel na homeostase cardiovascular e sua relação na liberação de outros hormônios ainda permanecem controversos e bastante desconhecidos em humanos in vivo.

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Biografia do Autor

Luciana Cristina Fosco, Universidade Estadual de Londrina

Especialista em Ciências Fisiológicas.

Marli Cardoso Martins Pinge, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em Farmacologia.

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Publicado

2008-12-15

Como Citar

1.
Fosco LC, Pinge MCM. Papel da endotelina no estresse ortostático. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 15º de dezembro de 2008 [citado 29º de março de 2024];29(2):155-62. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/3463

Edição

Seção

Artigos