Biologia Molecular dos pacientes diagnosticados com Fibrose Cística na Triagem Neonatal do Espírito Santo

Autores

  • Thainá Altoé dos Santos Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória - ES
  • Katyanne Heringer de Oliveira Ribeiro Laboratório de genética medica do Espírito Santo
  • Terezinha Sarquis Cintra Laboratório de genética medica do Espírito Santo
  • Cristina Augusta Bravin Hegner Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória - ES
  • Silvia de Cássia Motta Correia Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória - ES
  • Jean Barbosa Frechiani Ferreira Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória - ES

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1suplp110

Palavras-chave:

Fibrose Cística, F508, CFTR, Triagem Neonatal

Resumo

Fibrose Cística (FC) é uma doença genética autossômica recessiva. O gene da FC localiza-se no braço longo do cromossomo 7, nos lócus q31, é formado por 250 quilobases de DNA, com 27 exons, e tem a propriedade de codificar um RNAm de 6,5 quilobases, que transcreve uma proteína transmembrana, reguladora de transporte iônico, composta por 1.480 aminoácidos, conhecida como CFTR (Cystic Fibrosis Transmembrane Conductance Regulator). A CFTR é essencial para o transporte de íons através da membrana celular, estando envolvida na regulação do fluxo de Cl, Na e água. A identificação precoce de pacientes assintomáticos oferece a possibilidade de tratamento preventivo e aconselhamento genético. Descrever as mutações identificadas nos pacientes diagnosticados com FC no Serviço de Referência de Triagem Neonatal da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória (APAE- Vitória/ES), através da dosagem da Tripsina Imunoreativa, seguida de confirmação com Teste do Suor (técnica de Gibson & Cooke) e biologia molecular. No período de maio de 2009 a dezembro de 2016 foram triados 349.731 recém-nascidos, sendo diagnosticados 42 pacientes portadores de FC, indicando a prevalência de 1:8326. O estudo molecular de 23 destes pacientes evidenciou a presença da mutação ?F508 em 17 (76%), sendo 04 (24%) em homozigose e 13 (76%) em heterozigose. Outras mutações identificadas: L206W, W1282X, G5E, C.1656DELA, G542X, 3120+1GA, ?I507, M3120+1G>A, 2183AA>G, R334W, R1066C, N1303K, Y1092X, R1162X. A inclusão da FC na Triagem Neonatal possibilita o diagnóstico e tratamento precoce com redução morbidade e mortalidade. Assim como, as identificações das mutações colaboram para a definição diagnóstica de casos que apresentam quadro clínico compatível e teste do suor não conclusivo.

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Biografia do Autor

Thainá Altoé dos Santos, Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória - ES

Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória, Vitória-ES

Katyanne Heringer de Oliveira Ribeiro, Laboratório de genética medica do Espírito Santo

Laboratório de genética medica do Espírito Santo, Vitória - ES

Terezinha Sarquis Cintra, Laboratório de genética medica do Espírito Santo

Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória e Laboratório de genética medica do Espírito Santo, Vitória - ES

Cristina Augusta Bravin Hegner, Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória - ES

Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória, Vitória-ES

Silvia de Cássia Motta Correia, Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória - ES

Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória, Vitória-ES

Jean Barbosa Frechiani Ferreira, Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória - ES

Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória, Vitória-ES

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Publicado

2018-02-16

Como Citar

1.
Santos TA dos, Ribeiro KH de O, Cintra TS, Hegner CAB, Correia S de CM, Ferreira JBF. Biologia Molecular dos pacientes diagnosticados com Fibrose Cística na Triagem Neonatal do Espírito Santo. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 16º de fevereiro de 2018 [citado 28º de março de 2024];38(1supl):110. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/29483