A utilização do inventário Portage como instrumento de avaliação no Serviço de Aconselhamento Genético

Autores

  • Gabriela Sabino Universidade Estadual de Londrina
  • Estefani Nayara Barcellos Universidade Estadual de Londrina
  • Marcelle Teixeira Bertini Universidade Estadual de Londrina
  • Talyta de Souza Lima Universidade Estadual de Londrina
  • Barbara Dias Miras Universidade Estadual de Londrina
  • Renata Grossi Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1suplp68

Palavras-chave:

Síndrome de Down, Inventário Portage Operacionalizado, Desenvolvimento Cognitivo

Resumo

Dentre as características presentes no desenvolvimento de portadores da trissomia do cromossomo 21, está o atraso cognitivo, fator que torna relevante a aplicação de inventários que auxiliem na análise e na estimulação deste desenvolvimento. O Inventário Portage Operacionalizado (IPO), é parte de um sistema amplo de Treinamento denominado “Projeto Portage”, que orienta para uma descrição de comportamentos de crianças de 0 a 6 anos de idade com o objetivo de construir um parecer para posterior intervenção, visando aceleração do desempenho destas durante a idade pré-escolar. Esse trabalho tem como objetivo apresentar dois casos, caso C e caso K, de pacientes portadores de Síndrome de Down encaminhados para o Serviço de Aconselhamento Genético da Universidade Estadual de Londrina – SAG/UEL em que foram aplicados este inventário. Para a aplicação do Portage foi utilizada uma adaptação do instrumento, folhas de sulfite, lápis grafite e colorido, tesoura sem ponta e os próprios brinquedos da participante. As avaliações foram realizadas em duas visitas, sendo as duas domiciliares no caso C e uma domiciliar e outra na creche frequentada por K. Para ambos os casos, as duas aplicadoras estavam presentes. O primeiro caso é do sexo masculino e estava com 1 ano e 07 meses de idade, já o segundo é do sexo feminino e tinha 4 anos e 6 meses de idade. A partir das avaliações realizadas, notou-se que C. não apresentou alguns comportamentos que já deveriam ser executados para a sua idade, ficando abaixo na área da linguagem em uma faixa etária inferior à sua. No caso K, foi verificado que área motora é umas das mais desenvolvidas no seu repertório comportamental e a área da linguagem é a mais comprometida em seu desenvolvimento. A partir dos resultados obtidos, foram estruturadas atividades para estimular o desenvolvimento das crianças em diferentes áreas, cujo desenvolvimento demonstrou ser deficitário. Com base nos resultados obtidos pode-se perceber a importância da avaliação para medir o desempenho das crianças a fim de propor estratégias de intervenção de modo a possibilitar um desenvolvimento mais adequado, com orientações e estimulação.

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Biografia do Autor

Gabriela Sabino, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

Estefani Nayara Barcellos, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

Talyta de Souza Lima, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

Barbara Dias Miras, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

Renata Grossi, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

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Publicado

2018-02-16

Como Citar

1.
Sabino G, Barcellos EN, Bertini MT, Lima T de S, Miras BD, Grossi R. A utilização do inventário Portage como instrumento de avaliação no Serviço de Aconselhamento Genético. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 16º de fevereiro de 2018 [citado 28º de março de 2024];38(1supl):68. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/29475