Impacto da inibição de survivina na heterogeneidade e instabilidade cromossômica em glioblastoma

Autores

  • Ilze Mari Olivi Gomes Universidade Federal de Alfenas
  • Rafael Fernandes Martins Universidade Federal de Alfenas
  • Leilane Sales de Oliveira Universidade Federal de Alfenas
  • Eduardo José Soares Tavares Universidade Federal de Alfenas
  • Renato de Oliveira Horvath Universidade Federal de Alfenas
  • Marisa Ionta Universidade Federal de Alfenas
  • Angel Maurício Castro Gamero Universidade Federal de Alfenas

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1suplp188

Palavras-chave:

Neoplasia, Citogenética, Cromossomo, M4N.

Resumo

Survivina é uma proteína membro da família de inibidores de apoptose que apresenta elevada expressão em diversos tumores malignos, sendo considerada um potencial alvo terapêutico, principalmente em Glioblastoma (GBM). GBM é o tumor maligno mais comum do sistema nervoso central em adultos, sendo invasivo e metastático, além de possuir altos níveis de instabilidade cromossômica (CIN). Os objetivos deste trabalho foram identificar o perfil cariotípico de células de GBM e avaliar os efeitos do inibidor transcricional de Survivina, o Ácido Tetra-O-metil Nordihidroguaiarético (M4N), sobre a proliferação, heterogeneidade citogenética e perfil CIN. Para isso, 10x103 células da linhagem celular de GBM humano U251 foram semeadas em placas de 96 poços a 37°C e 5% de CO2. Após 24 horas, as células foram tratadas com 0?M, 5?M, 10?M, 20?M, 40?M, e 60?M de M4N. Posteriormente, foram obtidas as curvas dose-resposta nos tempos de 24, 48 e 72 h, utilizando o reagente Rezasurina. Diferenças estatísticas (p<0.05) foram determinadas utilizando o software GraphPad Prism 5®. Para a análise citogenética, culturas celulares 75% confluentes foram expostas a 5mg/mL de colchicina por 6 h, tripsinizadas, coletadas para hipotonização com KCl (0,75 M) e fixação com ácido acético:metanol (1:3). Após o bandeamento GTG, dezenove células metafásicas foram fotografadas e analisadas utilizando o software GeneAll® de acordo com o critério da ISCN (2016). Resultados preliminares apontam a dose sub-letal de 10?M no tempo de 48 h para futuras análises cariotípicas. Citogeneticamente, as células de U251 foram caracterizadas pela presença de células hipo e hiperdiploides com um número cromossômico modal entre 43 e 48 cromossomos, apresentando monossomias, principalmente dos cromossomos 10, 15, 18 e 20, rearranjos estruturais envolvendo o cromossomo 11, além da presença de múltiplos cromossomos marcadores (1~8), resultando na fórmula cromossômica: 43~48, XY, -Y [8], -6[4], -7[9], -8[4], -9[6], -10[10], der (1) t (11?) p (12, ?) [19], der (11) t(11,?) p (14, ?) [8], -11[3], -14[6], - 15[12], -16[3], -17[3], -18[14], +19[2] -19[3], -20[10], -21[5], -22[8], +1~8mar[cp19]. Estes resultados demonstram alto nível de heterogeneidade citogenética presente nas células U251, a mesma que poderia se ver afetada após a inibição transcricional da survivina, produzida pelo M4N.

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Biografia do Autor

Ilze Mari Olivi Gomes, Universidade Federal de Alfenas

Laboratório de Genética Humana – UNIFAL-MG, Alfenas - Minas Gerais

Rafael Fernandes Martins, Universidade Federal de Alfenas

Laboratório de Genética Humana – UNIFAL-MG, Alfenas - Minas Gerais

Leilane Sales de Oliveira, Universidade Federal de Alfenas

Laboratório de Genética Humana – UNIFAL-MG, Alfenas - Minas Gerais

Eduardo José Soares Tavares, Universidade Federal de Alfenas

Laboratório de Genética Humana – UNIFAL-MG, Alfenas - Minas Gerais

Renato de Oliveira Horvath, Universidade Federal de Alfenas

Laboratório de Biologia Animal Integrativa - LABAInt, UNIFAL-MG, Alfenas – Minas Gerais

Marisa Ionta, Universidade Federal de Alfenas

Laboratório de Biologia Animal Integrativa - LABAInt, UNIFAL-MG, Alfenas – Minas Gerais

Angel Maurício Castro Gamero, Universidade Federal de Alfenas

Laboratório de Genética Humana – UNIFAL-MG, Alfenas - Minas Gerais

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Publicado

2018-02-16

Como Citar

1.
Gomes IMO, Martins RF, Oliveira LS de, Tavares EJS, Horvath R de O, Ionta M, Castro Gamero AM. Impacto da inibição de survivina na heterogeneidade e instabilidade cromossômica em glioblastoma. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 16º de fevereiro de 2018 [citado 28º de março de 2024];38(1supl):188. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/29371