Atividade antioxidante e teor de fenólicos em couve-manteiga (brassica oleracea l. var. acephala) submetida a diferentes sistemas de cultivo e métodos de preparo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2016v37n2p3Palavras-chave:
Alimento funcional, Compostos fenólicos, CromatografiaResumo
O estudo avaliou a influência de sistemas de cultivo e de métodos de preparo na atividade antioxidante e no teor de fenólicos de folhas e talos da couve manteiga (Brassica Oleracea L. var. acephala). Amostras de couve cultivadas pelo sistema convencional e orgânico foram pesadas, higienizadas e os talos separados das folhas. Foram submetidas aos modos de preparo: cru (couve in natura); calor seco (refogada) e calor úmido (imersa em água fervente). Avaliou-se à atividade antioxidante e os compostos fenólicos pelo método espectrofotométrico. A verificação de compostos fenólicos e compostos com atividade antioxidante foi realizada por Cromatografia em Camada Delgada (CCD). O sistema de cultivo orgânico e o preparo em calor seco foram os tratamentos que obtiveram os maiores percentuais de antioxidantes e teores de compostos fenólicos, principalmente, em folhas de couve. A atividade antioxidante variou de 38 a 87% nas folhas e de 13 a 56% nos talos de couve. Quanto aos compostos fenólicos os teores médios estiveram entre 173 e 244 mg EAG/100g nas folhas e 86 e 180 mg EAG/100g nos talos. As análises por CCD revelaram que todos os extratos de folhas e talos de couve apresentaram compostos fenólicos bem como componentes com ação antioxidante, mas nem todos com correlação. Conclui-se que a combinação de sistema de cultivo orgânico e cocção em calor seco pode ser eficiente para preservação e ou aumento do teor de compostos fenólicos e da atividade antioxidante em talos e, principalmente, em folhas de couve.
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