Processo epigenéticos envolvidos na fisiopatologia da esclerose múltipla com ênfase na função dos miRNAs
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2016v37n2p125Palavras-chave:
MicroRNA, Esclerose múltipla, Regulação gênica, Processos epigenéticos, AutoimunidadeResumo
A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurodegenerativa autoimune do sistema nervoso central (SNC). A fisiopatologia caracteriza-se por intensa atividade inflamatória e envolvimento de células do sistema imune (TCD4+, TCD8+ e linfócitos B); células da glia e uma desregulação da permeabilidade da barreira hematoencefálica (BHE). Atualmente a sua etiologia permanece desconhecida e acredita-se que os fatores ambientais e uma predisposição genética sejam os responsáveis pela autoimunidade. Discrepâncias em padrões de herança genética da doença, prevalência de gênero e baixa taxa de concordância entre gêmeos homozigotos sugerem a atuação de processos epigenéticos na esclerose múltipla. Os processos epigenéticos são responsáveis pela expressão gênica sem ocasionar uma alteração no código genético e são altamente sensíveis a variações do meio ambiente. Ademais são preservados entre divisões celulares e interferem em diferentes processos biológicos; porém podem ser revertidos. Os três processos mais bem estudados são a metilação de DNA, a acetilação de histonas e o silenciamento gênico por miRNAs. Os miRNAs especificamente vem sendo alvo de pesquisas uma vez que regulam um terço da expressão gênica em mamíferos. Esses pequenos segmentos de RNA de aproximadamente 22 nucleotídeos tem elucidado diversos aspectos da EM e parecem interagir e regular células do sistema imune e do SNC; podendo vir a se tornar valiosos biomarcadores para a mesma.
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