Insucesso na amamentação do prematuro: alegações da equipe

Autores

  • Roberta Tognollo Borotta Uema Universidade Estadual de Maringá
  • Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla Universidade Estadual de Londrina
  • Adriana Valongo Zani Universidade Estadual de Londrina.
  • Sarah Nancy Deggau Hegeto de Souza Universidade Estadual de Londrina.
  • Edilaine Giovanini Rossetto Universidade Estadual de Londrina
  • Juliana Cristina Trevisan Santos Universidade Estadual de Londrina.

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1Suplp199

Palavras-chave:

Prematuro, Aleitamento materno, Unidades de terapia intensiva neonatal, Equipe de assistência ao paciente.

Resumo

Apesar dos diversos métodos empregados pelos profissionais da unidade de terapia intensiva neonatal para estimular o aleitamento materno do prematuro, em alguns casos a lactação não é bem sucedida. Observou-se que o tempo e os esforços desprendidos neste processo geram um sentimento de frustração não somente nas mães, mas também na equipe de saúde. Este trabalho buscou desvelar as experiências de profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal frente a situações de insucesso na amamentação do recém-nascido pré-termo. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa mediante entrevistas individuais com os profissionais de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de hospital escola público, Londrina-PR, em 2012. Empregou-se um roteiro semiestruturado, cujas falas dos entrevistados foram transcritas e analisadas seguindo Análise de Conteúdo. A partir desse processo, foram identificadas quatro categorias: Frustração advinda do insucesso do processo de aleitamento materno; Sentimento de “dever cumprido”; Fatores maternos influenciando o desfecho da amamentação: opinião dos profissionais; Fatores físicos e externos influenciando negativamente no processo da amamentação. Alguns profissionais afirmaram ter superado rapidamente o sentimento de frustração, enquanto outros ainda se ressentiam sobre o ocorrido e questionavam suas próprias habilidades. A cooperação materna com a equipe e a existência de um ambiente mais propício à amamentação foi considerada determinante no resultado. Enquanto pesquisadoras não foi possível interferir na infraestrutura, porém sugerimos a realização de reuniões para discussões sobre amamentação com familiares e profissionais, bem como grupos de ordenha com as mães para manutenção da produção láctea.

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Biografia do Autor

Roberta Tognollo Borotta Uema, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeira. Mestranda pelo programa de pós-graduação em enfermagem da Universidade Estadual de Maringá.

Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla, Universidade Estadual de Londrina

Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina.

Adriana Valongo Zani, Universidade Estadual de Londrina.

Enfermeira. Professor Adjunto do Departamento de Enfermagem, Área Saúde da Criança e do Adolescente. Residência em Enfermagem Neonatal. Centro de Ciências da Saúde.

Sarah Nancy Deggau Hegeto de Souza, Universidade Estadual de Londrina.

Enfermeira. Doutora em Ciências. Professor Adjunto do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina.

Edilaine Giovanini Rossetto, Universidade Estadual de Londrina

Enfermeira. Professor Adjunto do Departamento de Enfermagem, Área Saúde da Criança e do Adolescente. Universidade Estadual de Londrina.



Juliana Cristina Trevisan Santos, Universidade Estadual de Londrina.

Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem na Universidade Estadual de Londrina.

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Publicado

2015-03-09

Como Citar

1.
Uema RTB, Tacla MTGM, Zani AV, Souza SNDH de, Rossetto EG, Santos JCT. Insucesso na amamentação do prematuro: alegações da equipe. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 9º de março de 2015 [citado 28º de março de 2024];36(1Supl):199-208. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/19272