Em defesa do sistema único de saúde: discursos de vereadores, conselheiros e profissionais de saúde
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1Suplp137Palavras-chave:
Sistema Único de Saúde, Atenção primária em saúde, Participação popular, Recursos humanos em saúde, Políticas públicas de saúde.Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar as percepções de conselheiros municipais de saúde, profissionais da atenção primária e vereadores sobre o Sistema Único de Saúde e a Política Nacional da Atenção Básica. A partir destes, pretende-se analisar seu envolvimento para melhoria do sistema e verificar a participação em projetos que fomentem discussões sobre os desafios desta temática. A investigação teve abordagem qualitativa, sendo os dados coletados por meio de 28 entrevistas semiestruturadas realizadas entre novembro e dezembro de 2010, no município de Londrina-PR. Entre os grupos entrevistados fica evidente maior aproximação conceitual dos profissionais de saúde, quanto as políticas de saúde pública. Entretanto, todos demonstram equívocos e distância quanto aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, bem como das disposições da Política Nacional de Atenção Básica. As considerações apontadas indicam foco na doença, priorização das consultas médicas e maior valorização das estruturas hospitalares. Ainda que conceituada com equívocos, são percebidas limitações nos serviços de saúde pública. Contudo, as proposições para mudança do quadro permanecem com conotações distorcidas. Nestes grupos não foram encontrados projetos ou ações práticas para melhoria do cenário da saúde pública. Conclui-se a necessidade de apropriação de conhecimento teórico sobre as políticas que envolvem a organização da saúde, pelos atores, para que sejam mudados os paradigmas do modelo tradicional e, a atenção básica seja valorizada e compreendida como forma de organização do sistema.Métricas
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