Perdas qualitativas na colheita mecanizada de sementes de soja

Autores

  • Rouverson Pereira da Silva Universidade Estadual Paulista
  • Breno Marques da Silva e Silva Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnologicas do Estado do Amapá
  • Leandra Matos Barrozo Universidade Federal da Bahia
  • Juliane Dossi Salum Universidade Estadual Paulista
  • Mariana Silva Rosa Universidade Estadual Paulista
  • Delineide Pereira Gomes Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n2p477

Palavras-chave:

Glycine max (L.) Merrill, Pureza física, Dano mecânico, Qualidade fisiológica.

Resumo

O trabalho teve como objetivo avaliar as características físicas e fisiológicas de sementes de soja coletadas no tanque graneleiro e na saída do tubo de descarga, em função do ano e da velocidade de deslocamento da colhedora. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 x 2, sendo testados duas colhedoras de anos diferentes, duas velocidades de deslocamento da colhedora e dois locais de coleta das amostras, perfazendo oito tratamentos, com quatro repetições. A colheita de sementes de soja cultivar soja cv. COODETEC 217 foi realizada com duas colhedoras tangenciais, com idade de três e quatro anos, com rotação de 900 rpm no cilindro, operando com velocidades de deslocamento de 4 ± 0,5 km h-1 e 7 ± 0,5 km h-1. As amostras de sementes (aproximadamente 3 kg) foram retiradas no tanque graneleiro e na saída do tubo de descarga das colhedoras e submetidas a determinações de teor de água no campo e no laboratório. Posteriormente, avaliou-se pureza, dano mecânico, germinação e vigor das sementes. A colhedora mais nova resultou em maior percentual de sementes puras e menor de material inerte. O aumento da velocidade de deslocamento proporcionou o aumento da percentagem de bandinhas e a redução de sementes puras e material inerte. A percentagem de material inerte foi maior para as sementes coletadas no tubo de descarga. O aumento da velocidade influenciou positivamente a emergência em areia para a colhedora mais antiga (4 anos) e negativamente para a colhedora mais nova (3 anos). Na menor velocidade a colhedora mais nova proporcionou sementes com maior porcentagem de emergência de plântulas em areia.

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Biografia do Autor

Rouverson Pereira da Silva, Universidade Estadual Paulista

Prof. Adjunto I, Deptº de Engenharia Rural, Universidade Estadual Paulista, FCAV/UNESP, Jaboticabal, SP. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

Breno Marques da Silva e Silva, Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnologicas do Estado do Amapá

Biólogo, Dr. em Agronomia, Produção e Tecnologia de Sementes, UNESP/FCAV, Pesquisador do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá, Macapá, Amapá.

Leandra Matos Barrozo, Universidade Federal da Bahia

Engª Agrª, Pós-Doutoranda (PNPD), Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador, BA.

Juliane Dossi Salum, Universidade Estadual Paulista

Engª Agrª, M. Sc. em Agronomia, Produção e Tecnologia de Sementes, FCAV/UNESP, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, SP.

Mariana Silva Rosa, Universidade Estadual Paulista

Engª Agrª, M. Sc. em Agronomia, Produção e Tecnologia de Sementes, FCAV/UNESP, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, SP.

Delineide Pereira Gomes, Universidade Federal de Viçosa

Engª Agrª, Profª Drª do Deptº de Ensino Profissional, Instituto Federal de Educação, IFMA, Ciência e Tecnologia, Campus Açailandia, MA.

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Publicado

2013-05-14

Como Citar

Silva, R. P. da, Silva, B. M. da S. e, Barrozo, L. M., Salum, J. D., Rosa, M. S., & Gomes, D. P. (2013). Perdas qualitativas na colheita mecanizada de sementes de soja. Semina: Ciências Agrárias, 34(2), 477–484. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n2p477

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