Extração e exportação de nutrientes pelo híbrido de mamona Savana: II – Micronutrientes
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl1p2637Palavras-chave:
Ricinus communis, Nutrição mineral, Curvas de absorção, Taxas de absorção, Produtividade de grãos.Resumo
Informações sobre extração e exportação de micronutrientes em híbridos de mamona de porte baixo, bem como os períodos de maior exigência de cada um deles, são de suma importância para o manejo correto da adubação. Objetivou-se com este trabalho avaliar a extração e a exportação de micronutrientes pelo híbrido de mamona Savana, de porte baixo, no cultivo de safra e safrinha. Os experimentos foram conduzidos na safra 2005/2006 e na safrinha de 2006 em Latossolo Vermelho distroférrico. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelas épocas de coletas de plantas, as quais foram realizadas aos 17, 31, 45, 59, 73, 97 e 120 dias após a emergência (DAE) durante a safra e aos 17, 31, 45, 59, 80, 100 e 120 DAE na safrinha. Em ambas as safras a ordem extração de micronutrientes pelo híbrido Savana foi: Fe>Mn>Zn>B>Cu>Mo, mas com quantidades maiores no cultivo de safra. A época de maior absorção de Mo e Zn durante a safra e de Fe na safrinha ocorre aos 80 DAE, porém os demais micronutrientes são absorvidos em maiores taxas entre os 50 e 65 DAE. Na safra a produtividade de grãos, a extração e a exportação de nutrientes do solo são maiores, mas a extração e exportação por tonelada de grãos têm menor variação entre as épocas de cultivo. Em média 50% do Zn absorvido ao longo do ciclo e 60% do Cu extraído na safrinha são exportados com os grãos, mas para os demais micronutrientes a proporção exportada é inferior a 40%.
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