Quitosana como opção de controle do míldio para viticultura sustentável

Autores

  • Aline José Maia Universidade Estadual de Maringá
  • Carla Daiane Leite Universidade Estadual do Centro Oeste
  • Renato Vasconcelos Botelho Universidade Estadual do Centro Oeste
  • Cacilda Márcia Duarte Rios Faria Universidade Estadual do Centro Oeste
  • Danielle Machado Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl1p2519

Palavras-chave:

Vitis vinifera, Plasmopara viticola, Manejo de doenças, Controle alternativo, Agroecologia.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes concentrações de quitosana na severidade do míldio e na germinação de Plasmopara viticola, além do seu efeito no desenvolvimento vegetativo das videiras cv. Cabernet Sauvignon e Merlot. Foram realizados dois experimentos. No primeiro, estacas de videira foram plantadas em vasos contendo substrato comercial Plantmax® e a areia na proporção 1:1 (v:v) e mantidas em casa de vegetação sob nebulização intermitente. A cada sete dias foram pulverizadas com soluções aquosas de quitosana nas concentrações de 0, 20, 40, 80 e 160 mg L-1. As folhas foram inoculadas com suspensão de esporângios de P. viticola 48 horas e após a segunda aplicação de quitosana. Os primeiros sintomas apareceram dez dias após a inoculação, e as avaliações da severidade foram realizadas a cada dois dias. A concentração de 160 mg L-1 de quitosana reduziu a severidade do míldio em 70,2 % e 79,1 % nas cv. Merlot e Cabernet Sauvignon, respectivamente. Testes de germinação de esporângios também foram realizados. A maior concentração de quitosana (160 mg L-1) inibiu em 50 % da germinação de P. viticola após 24 horas. No segundo experimento, as estacas, pré-enraizadas, foram obtidas e tratadas conforme o experimento anterior. Após 60 dias em casa de vegetação, foi avaliado as seguintes variáveis: massa de raízes e folhas secas, comprimento médio de raízes e área foliar das duas cultivares. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para as variáveis referente ao desenvolvimento de plantas.

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Biografia do Autor

Aline José Maia, Universidade Estadual de Maringá

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Proteção de Plantas, Deptº de Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR.

Carla Daiane Leite, Universidade Estadual do Centro Oeste

Profª do Deptº de Agronomia da Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO, Guarapuava, PR.

Renato Vasconcelos Botelho, Universidade Estadual do Centro Oeste

Prof. Adjunto do Deptº de Agronomia da UNICENTRO, Setor Fruticultura. Bolsistas de Produtividade CNPq.

Cacilda Márcia Duarte Rios Faria, Universidade Estadual do Centro Oeste

Profª. Adjunto do Deptº de Agronomia da UNICENTRO, Setor Fitopatologia.

Danielle Machado, Universidade Federal do Paraná

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Produção de Vegetal, Deptºde Agronomia da Universidade Federal do Paraná, UFPR, Cutitiba, PR.

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Publicado

2012-12-20

Como Citar

Maia, A. J., Leite, C. D., Botelho, R. V., Faria, C. M. D. R., & Machado, D. (2012). Quitosana como opção de controle do míldio para viticultura sustentável. Semina: Ciências Agrárias, 33(6Supl1), 2519–2530. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl1p2519

Edição

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