Efeitos dos inseticidas utilizados no controle de Bemisia tabaci (Gennadius) biótipo B e sua seletividade aos inimigos naturais na cultura da soja

Autores

  • Simone Silva Vieira Instituto Agronômico de Campinas
  • Mari Inês Carissimi Boff Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Adeney Freitas Bueno Embrapa Soja
  • Alysson Luis Gobbi Universidade Estadual Paulista
  • Rafael Vicentini Lobo Universidade Uni-Anhanguera
  • Regiane Cristina Oliveira de Freitas Bueno Universidade de Rio Verde

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n5p1809

Palavras-chave:

Inseticidas, Parasitoides, Mosca-branca, Manejo integrado de pragas.

Resumo

Nas últimas safras a mosca-branca, Bemisia tabaci biótipo B (Hemiptera: Aleyrodidae) tornou-se praga de importância econômica para a cultura da soja devido à ocorrência de altas infestações e à dificuldade de controle desta praga. Sendo assim, é importante buscar alternativas de manejo com base em um programa de manejo integrado de pragas. Assim, avaliaram-se neste trabalho a eficiência de diferentes inseticidas no controle da mosca-branca em casa-de-vegetação e a seletividade destes aos parasitoides Encarsia formosa, Trichogramma pretiosum e Telenomus remus. Buprofezina 150 g i.a. ha-1 + óleo mineral 0,2% v/v e piriproxifem 100 g. i.a. ha-1 foram consideradas as melhores opções para uso no manejo da mosca-branca devido à boa eficiência de controle da praga associada com a maior seletividade aos parasitoides estudados à exceção de Encarsia formosa para o qual nenhum dos tratamentos avaliados foi classificado como seletivo. Beta-ciflutrina 9,375 +imidacloprido 75 g. i.a. ha-1 foi eficiente no controle de ninfas, mas não foi seletivo aos inimigos naturais avaliados. Em geral, os tratamentos contendo piretróides na sua composição (beta-ciflutrina 9,375 + imidacloprido 75 + espiromesifeno 60 g. i.a. ha-1; beta-ciflutrina 9,375 + imidacloprido 75 g. i.a. ha-1 e lambda-cialotrina 26,5 + tiametoxam 35,25 g i.a. ha-1) foram os mais nocivos aos parasitoides avaliados, portanto seu uso deve ser evitado sempre que possível.

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Biografia do Autor

Simone Silva Vieira, Instituto Agronômico de Campinas

Discente, Programa de Pós-graduação em Agricultura Tropical e Subtropical, stituto Agronômico de Campinas. IAC, Campinas, SP.

Mari Inês Carissimi Boff, Universidade do Estado de Santa Catarina

Profª. Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Florianópolis, SC.

Adeney Freitas Bueno, Embrapa Soja

Pesquisador. Embrapa Soja.

Alysson Luis Gobbi, Universidade Estadual Paulista

Discente, Universidade Estadual Paulista, UNESP.

Rafael Vicentini Lobo, Universidade Uni-Anhanguera

Discente, Universidade Uni-Anhanguera, Goiânia, GO.

Regiane Cristina Oliveira de Freitas Bueno, Universidade de Rio Verde

Bolsista Pós-doutorado Capes Programa PNPD. Universidade de Rio Verde.

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Publicado

2012-10-30

Como Citar

Vieira, S. S., Boff, M. I. C., Bueno, A. F., Gobbi, A. L., Lobo, R. V., & Bueno, R. C. O. de F. (2012). Efeitos dos inseticidas utilizados no controle de Bemisia tabaci (Gennadius) biótipo B e sua seletividade aos inimigos naturais na cultura da soja. Semina: Ciências Agrárias, 33(5), 1809–1818. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n5p1809

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