Microflora fúngica de sementes comerciais de Panicum maximum e Stylosanthes spp.

Autores

  • Carlos Eduardo Marchi Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
  • Celso Dornelas Fernandes Embrapa Gado de Corte
  • Marcelo Leandro Bueno Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
  • Margareth Vieira Batista Embrapa Gado de Corte
  • Larissa Rodrigues Fabris Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n3p575

Palavras-chave:

Capim guiné, Estilosantes, Patologia de sementes, Fungos, Qualidade sanitária

Resumo

Sementes comerciais de forrageiras tropicais, pertencente a 26 lotes produzidos em diferentes regiões (safras 2004-05 e 2005-06), foram avaliadas quanto à sanidade. Foram analisadas sementes de cultivares de Panicum maximum (Massai, Mombaça e Tanzânia) e de estilosantes (Estilosantes Campo Grande - ECG). Adicionalmente, avaliou-se a qualidade sanitária de dois lotes de sementes de P. maximum destinados à exportação. Para isso, as sementes foram submetidas ao teste de papel de filtro em gerbox, os quais foram incubados a 20ºC, com fotoperíodo de 12 h, durante sete dias. Os fungos saprófitos ou secundários (FSS) mais frequentemente detectados nos lotes de P. maximum foram Aspergillus sp., Cladosporium sp. e Rhizopus sp., os quais, em geral, apresentaram baixa incidência nas sementes. Quanto aos fungos patogênicos (FP), constatou-se elevado número de lotes contaminados pelos gêneros Bipolaris, Curvularia, Fusarium e Phoma. Em geral, foi elevada a incidência de FP nas sementes de P. maximum. A ocorrência de Phoma sp. foi a mais crítica, pois 81% dos lotes registraram índices superiores a 50%. Nas sementes de 'ECG' foram detectados FSS (gêneros Aspergillus, Cladosporium e Penicillium) e FP (gêneros Bipolaris, Curvularia, Fusarium e Phoma), os quais apresentaram, em geral, baixa incidência. FSS e FP também foram associados às sementes de P. maximum tipo exportação, em alguns casos, com incidência considerável. Os resultados indicaram que em todas as regiões produtoras existiu pelo menos um fator limitante afetando a qualidade sanitária das sementes.

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Biografia do Autor

Carlos Eduardo Marchi, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Laboratório Nacional Agropecuário em São Paulo (Lanagro/SP), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), CEP: 13208-051, Jundiái-SP.

Celso Dornelas Fernandes, Embrapa Gado de Corte

Embrapa Gado de Corte. Cx. Postal 154, CEP: 79002-970, Campo Grande, MS.

Marcelo Leandro Bueno, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Mestrando em Biologia Vegetal, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, CX. Postal 549, CEP: 79070-900, Campo Grande, MS

Margareth Vieira Batista, Embrapa Gado de Corte

Embrapa Gado de Corte. Cx. Postal 154, CEP: 79002-970, Campo Grande, MS.

Larissa Rodrigues Fabris, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Mestranda em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Cx. Postal 549, Cep: 79070-000, Campo Grande, MS

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Publicado

2010-09-01

Como Citar

Marchi, C. E., Fernandes, C. D., Bueno, M. L., Batista, M. V., & Fabris, L. R. (2010). Microflora fúngica de sementes comerciais de Panicum maximum e Stylosanthes spp. Semina: Ciências Agrárias, 31(3), 575–584. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n3p575

Edição

Seção

Artigos