Efeito residual da adubação nitrogenada e inoculação de Azospirillum brasilense na cultura do milho
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n4Sup1p1687Palavras-chave:
Zea mays L., Bactérias diazotróficas, Fixação biológica de nitrogênio, Adubação nitrogenada.Resumo
A bactéria diazotrófica Azospirillum brasilense é um organismo capaz de fixar nitrogênio da atmosfera e produzir hormônios vegetais. No entanto, há carência de informações a respeito de seu uso em condições de campo, sobretudo em sistemas de produção que tem a presença de animais em um determinado período do ano. O objetivo do trabalho foi avaliar a associação do efeito residual da adubação nitrogenada na pastagem de inverno e a inoculação de A. brasilense na cultura do milho. Foram conduzidos dois experimentos em Guarapuava (PR) durante a safra 2008/09 com delineamento de blocos casualizados, com parcelas subdivididas, em três repetições. A parcela principal consistiu da aplicação de 5 doses de N (0, 75, 150, 225 e 300 kg ha-1) na pastagem de aveia preta e azevém ocupada por bovinos e 4 tratamentos no milho (T1 = controle; T2 = inoculação de A. brasilense; T3 = 75 kg ha-1 de N; T4 = 150 kg ha-1 de N). Foram avaliados: população de plantas, espigas por planta, produtividade, massa de mil grãos, grãos ardidos, fileiras de grãos por espiga e grãos por fileira. Houve efeito residual do nitrogênio aplicado na pastagem sobre a cultura do milho. A massa de mil grãos e o número de fileiras por espiga de milho apresentaram resposta quadrática pelo aumento da dose de N na pastagem. A inoculação de A. brasilense proporcionou produtividade superior ao controle mesmo com o aumento da dose de N aplicada na pastagem, com resposta quadrática no experimento 1 e linear no experimento 2.
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