Libido e habilidade física em touros zebuínos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2021v42n5p3057Palavras-chave:
Andrológico, Avaliação comportamental, Bos taurus indicus, Taxas de falha.Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar as taxas de reprovação de touros zebuínos durante a avaliação comportamental (libido e habilidade física) e a importância desta etapa no Exame Andrológico em Touros (EAT). Foram avaliados 1.534 touros, criados no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, das raças Nelore (1.340), Brahman (76), Guzerá (98) e Tabapuã (210). A avaliação constou de quatro etapas. Etapa I foi o exame físico geral, Etapa II o exame do trato genital, Etapa III a avaliação do sêmen, e a Etapa IV a avaliação comportamental de libido e habilidade física para completar a cópula. Para avaliar a relação entre a variável binária aprovado ou reprovado durante as diferentes etapas do exame andrológico e as faixas etárias (touros jovens e adultos), foram utilizados os testes de qui-quadrado e de regressão logística. As taxas gerais de reprovação no EAT foram de 5,64% e 15,20% para os touros Zebu jovens e adultos, respectivamente. Problemas no comportamento sexual (libido e/ou habilidade física) dos touros foram responsáveis pela reprovação de 0,46% e 2,29% dos touros zebuínos jovens e adultos, respectivamente. A falta de libido e de habilidade física mostrou-se um problema importante em relação ao número total de possíveis causas de reprovação de touros zebuínos no EAT. Esse resultado sugere que a etapa comportamental deve ser realizada regularmente, ao invés de ser apenas complementar ao EAT padrão em bovinos zebuínos.Métricas
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