Mecanismos associados à tolerância ao alumínio em plantas

Autores

  • Irineu Hartwig Universidade Federal de Pelotas
  • Antônio Costa de Oliveira Universidade Federal de Pelotas
  • Fernando Irajá Félix de Carvalho Universidade Federal de Pelotas
  • Ivandro Bertan Universidade Federal de Pelotas
  • José Antônio Gonzalez da Silva Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
  • Douglas André Mallmann Schmidt Universidade Federal de Pelotas
  • Igor Pires Valério Universidade Federal de Pelotas
  • Luciano Carlos Maia Universidade Federal de Pelotas
  • Daniel Andrei Robe Fonseca Universidade Federal de Pelotas
  • Cecília Estima Sacramento dos Reis Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2007v28n2p219

Palavras-chave:

Al, solos ácidos, ácidos orgânicos, exsudatos

Resumo

A toxicidade do alumínio é um dos principais fatores limitantes do desenvolvimento das plantas em solos ácidos. Pelo fato da utilização de corretivos da acidez do solo não ser a estratégia mais viável em muitas situações com solos ácidos (por razões técnicas e econômicas), o desenvolvimento de genótipos tolerantes ao Al tem sido o caminho mais focado, assim a investigação dos mecanismos de tolerância bem como as bases genéticas da tolerância ao Al têm merecido atenção especial pela pesquisa científica. Nos últimos anos, foi gerado um significativo progresso no entendimento das bases dos mecanismos de tolerância ao Al, assim como no desenvolvimento de cultivares mais adaptados as condições de solos ácidos. Os mecanismos de tolerância ao Al conhecidos se resumem basicamente em duas classes: os que agem no sentido de expulsar o Al depois de absorvido ou de impedir sua entrada pela raiz e os mecanismos de desintoxicação, complexando o Al em organelas específicas da planta, principalmente nos vacúolos. Em inúmeras espécies, mecanismos fisiológicos tem sido reportados como responsáveis pela ativação de ácidos orgânicos (principalmente citrato e malato) que atuam como agentes quelantes do Al, porém muitos processos ainda não são bem entendidos e esclarecidos. Atualmente, se começa a entender melhor um segundo mecanismo de tolerância ao Al que envolve a desintoxicação interna do Al através da complexação por ácidos orgânicos e o seqüestro destes complexos pelos vacúolos. Outros mecanismos potenciais são alvo de especulações e discussões.

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Biografia do Autor

Irineu Hartwig, Universidade Federal de Pelotas

Eng. Agr., M.Sc., D.Sc. em Agronomia, Pós-Doutorando Júnior (CNPq). Centro de Genômica e Fitomelhoramento (CGF) - Faculdade de Agronomia “Eliseu Maciel” (FAEM)/Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Pelotas, RS.

Antônio Costa de Oliveira, Universidade Federal de Pelotas

Eng. Agr., M.Sc., PhD. em Genética e Melhoramento de Plantas - Docente no CGF/FAEM/UFPel. Pelotas, RS.

Fernando Irajá Félix de Carvalho, Universidade Federal de Pelotas

Eng. Agr., M.Sc., PhD. em Genética e Melhoramento de Plantas - Docente no CGF/FAEM/UFPel. Pelotas, RS.

Ivandro Bertan, Universidade Federal de Pelotas

Eng. Agr., M.Sc., D.Sc. em Agronomia, Pós-Doutorando Júnior (CNPq). Centro de Genômica e Fitomelhoramento (CGF) - Faculdade de Agronomia “Eliseu Maciel” (FAEM)/Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Pelotas, RS.

José Antônio Gonzalez da Silva, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Eng. Agr., M.Sc., D.Sc em Agronomia – Docente do Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Ijuí, RS.

Douglas André Mallmann Schmidt, Universidade Federal de Pelotas

Eng. Agr., M.Sc., Doutorando em Agronomia (CAPES). CGF/FAEM/UFPel. Pelotas, RS.

Igor Pires Valério, Universidade Federal de Pelotas

Eng. Agr., M.Sc., Doutorando em Agronomia (CAPES). CGF/FAEM/UFPel. Pelotas, RS.

Luciano Carlos Maia, Universidade Federal de Pelotas

Eng. Agr., M.Sc., Doutorando em Agronomia (CNPq). CGF/FAEM/UFPel. Pelotas, RS.

Daniel Andrei Robe Fonseca, Universidade Federal de Pelotas

Graduando em Agronomia, Bolsista de Apoio Técnico (CNPq). CGF/FAEM/UFPel. Pelotas, RS.

Cecília Estima Sacramento dos Reis, Universidade Federal de Pelotas

Bacharel e Licenciada em Química, Mestranda em Agronomia (CAPES). Departamento de Solos – FAEM/UFPel. Pelotas, RS.

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Publicado

2007-10-30

Como Citar

Hartwig, I., Oliveira, A. C. de, Carvalho, F. I. F. de, Bertan, I., Silva, J. A. G. da, Schmidt, D. A. M., Valério, I. P., Maia, L. C., Fonseca, D. A. R., & Reis, C. E. S. dos. (2007). Mecanismos associados à tolerância ao alumínio em plantas. Semina: Ciências Agrárias, 28(2), 219–228. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2007v28n2p219

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