Fermentação in vitro de rações contendo Morinda citrifolia L (Noni) com uso de dois tipos de inóculo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2019v40n2p831

Palavras-chave:

Ph, Líquido ruminal, Fezes, Nitrogênio amoniacal.

Resumo

Avaliou-se a inclusão de Morinda citrofolia L (Noni) em rações balanceadas para ovinos sobre o coeficiente de digestibilidade in vitro (CDIV) dos nutrientes e os paramentos da fermentação in vitro com utilização de diferentes inóculos (líquido ruminal e fezes de ovinos). Para a determinação do CDIV dos nutrientes foram utilizados dois ovinos com peso corporal médio de 25 + 2,0 kg, como doadores de inóculo (líquido ruminal e fezes). O delineamento experimental foi o fatorial 4X2, com quatro teores de inclusão de Noni e dois tipos de inóculo para a determinação do CDIV dos nutrientes. As variáveis estudadas foram submetidas à análise de variância e para os teores de inclusão de Noni procedeu-se análise de regressão a 5% de probabilidade e para os diferentes inóculos foi realizado teste de Tukey a 5% de significância. Os diferentes teores de inclusão do Noni (0%; 8%; 16% e 24%) nas rações balanceadas os ovinos não alteraram (P > 0,05) os CDIV da MS; MO e PB para ambos os inóculos (líquido ruminal e fezes de ovinos). Foi observado que a utilização dos diferentes inóculos propiciou alteração (P < 0,05) no valor do CDIV da FDN. Os teores de 0%; 8%; 16% e 24% de Noni nas rações para ruminantes e os diferentes inóculos (líquido ruminal e fezes de ovinos) propiciaram alterações (P < 0,05) no valor de pH do conteúdo fermentado após a incubação in vitro de 24 horas. A inclusão de 0%, 8%; 16% e 24% de Noni nas rações de ruminantes e a utilização de inóculo a base de líquido ruminal ou fezes de ovinos propiciaram alterações (P < 0,05) na concentração do nitrogênio amoniacal (N-NH3) do conteúdo fermentado das rações após incubação in vitro de 24 horas. A inclusão de até 24% de Noni em rações balanceadas para ruminantes não alterou o coeficiente de digestibilidade in vitro da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e fibra em detergente neutro. A utilização de fezes como inóculo da fermentação in vitro propiciou menor valor em relação à utilização do inóculo líquido ruminal na digestão in vitro. Para o valor de pH do conteúdo fermentado após 24 horas de incubação a inclusão do 8% de Noni propiciou maior valor com o inóculo líquido ruminal. Desta maneira, os diferentes teores de Noni e os diferentes inóculos podem alterar a concentração de nitrogênio amoniacal do conteúdo fermentado das rações balanceadas para ovinos após 24 horas de fermentação in vitro, contudo não altera o coeficiente de digestibilidade in vitro dos nutrientes.

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Biografia do Autor

Luiz Juliano Valério Geron, Universidade do Estado de Mato Grosso

Prof., Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Luiz Eduardo Cantão Veloso, Universidade Federal do Mato Grosso

Discente, Curso de Mestrado, Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal do Mato Grosso, UFMT, Sinop, MT, Brasil.

Sílvia Cristina de Aguiar, Universidade do Estado de Mato Grosso

Profa, Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Alexandre Lima de Souza, Universidade Federal do Mato Grosso

Prof., UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Ilda dos Santos Souza, Universidade do Estado de Mato Grosso

Discente, Curso de Bacharelado em Zootecnia, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Raquel Joana Trautmann-Machado, Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso

Zootecnista, Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso, INDEA/MT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Anderson de Moura Zanine, Universidade Federal do Maranhão

Prof., Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinho, MA, Brasil.

Rayane Fernandes da Silva, Universidade do Estado de Mato Grosso

Profa, Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Daniela de Jesus Ferreira, Universidade Federal do Maranhão

Profa, Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinho, MA, Brasil.

Suellem Fernanda Perosa Zanin, Universidade Federal do Mato Grosso

Discente, Curso de Mestrado, Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

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Publicado

2019-04-15

Como Citar

Geron, L. J. V., Veloso, L. E. C., Aguiar, S. C. de, Souza, A. L. de, Souza, I. dos S., Trautmann-Machado, R. J., Zanine, A. de M., Silva, R. F. da, Ferreira, D. de J., & Zanin, S. F. P. (2019). Fermentação in vitro de rações contendo Morinda citrifolia L (Noni) com uso de dois tipos de inóculo. Semina: Ciências Agrárias, 40(2), 831–842. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2019v40n2p831

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