Rastreamento de fontes da contaminação microbiológica do leite cru durante a ordenha em propriedades leiteiras do Agreste Pernambucano

Autores

  • Livia Cavaletti Corrêa da Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Vanerli Beloti Universidade Estadual de Londrina
  • Ronaldo Tamanini Universidade Estadual de Londrina
  • Loredana d'Ovidio UFPR
  • Marcos Rodrigues de Mattos Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Maria Camelo Travassos de Arruda Laboratório de Análises de Alimentos e Água
  • Edleide Maria Freitas Pires Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p267

Palavras-chave:

Qualidade, Microrganismos indicadores, Higiene de ordenha.

Resumo

Os procedimentos empregados na ordenha são determinantes para a obtenção de leite de boa qualidade microbiológica. O estudo dos grupos de microrganismos contaminantes permite identificar sua origem, o que possibilita a adoção de medidas de controle de forma a atender os padrões estabelecidos pela legislação. O objetivo deste trabalho foi determinar os principais pontos de contaminação microbiológica do leite durante a ordenha. Para isso foram enumerados microrganismos aeróbios mesófilos (AM), psicrotróficos (PS), Estafilococos coagulase positiva (ECP), coliformes totais (CT) e Escherichia coli (EC) em diferentes pontos da ordenha em seis propriedades leiteiras e em um resfriador comunitário no Agreste Pernambucano, entre agosto e setembro de 2005. Constatou-se baixa qualidade microbiológica do leite indicada pelas altas contagens dos grupos de microrganismos pesquisados. As contagens médias de microrganismos nas amostras de leite nas propriedades leiteiras foram 8,3 x 106 (AM), 2,6 x 107 (PS), 1,3 x 104 (ECP), 2,5 x 105 (CT) e 3,7 x 103 (EC). No leite coletado no resfriador comunitário as contagens foram 6,1 x 107 (AM), 3,4 x 107 (PS), 6,5 x 104 (ECP), > 1,5 x 104 (CT) e 2,0 x 103 (EC).  Os pontos de maior contaminação identificados foram água residual do latão, fundo do latão, resfriador, tetos, três primeiros jatos de leite, teteiras, balde e mãos do ordenhador, sendo a principal causa da contaminação do leite o emprego inadequado ou a ausência de boas práticas de higiene na ordenha.

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Biografia do Autor

Livia Cavaletti Corrêa da Silva, Universidade Estadual de Londrina

Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, DMVP, CCA, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina-PR. Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal.

Vanerli Beloti, Universidade Estadual de Londrina

Docente do DMVP, CCA, UEL, Londrina-PR.

Ronaldo Tamanini, Universidade Estadual de Londrina

Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, DMVP, CCA, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina-PR. Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal.

Loredana d'Ovidio, UFPR

Docente da Universidade Federal do Paraná, UFPR.

Marcos Rodrigues de Mattos, Universidade Estadual de Londrina

Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, DMVP, CCA, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina-PR. Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal.

Ana Maria Camelo Travassos de Arruda, Laboratório de Análises de Alimentos e Água

Responsável pelo Laboratório de Análises de Alimentos e Água, Garanhuns-PE.

Edleide Maria Freitas Pires, Universidade Federal de Pernambuco

Docente da Universidade Federal de Pernambuco, UFPE.

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Publicado

2011-03-31

Como Citar

Silva, L. C. C. da, Beloti, V., Tamanini, R., d’Ovidio, L., Mattos, M. R. de, Arruda, A. M. C. T. de, & Pires, E. M. F. (2011). Rastreamento de fontes da contaminação microbiológica do leite cru durante a ordenha em propriedades leiteiras do Agreste Pernambucano. Semina: Ciências Agrárias, 32(1), 267–276. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p267

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