Identificação de enterobactérias em primatas não-humanos de vida livre em um parque urbano na Região Norte do Estado do Paraná, Brasil

Autores

  • Melissa Marchi Zaniolo Universidade Paranaense
  • Aliny Fernanda de Oliveira Universidade Paranaense
  • Rafael dos Santos Tramontin Universidade Paranaense
  • Isabela Carvalho dos Santos Universidade Paranaense
  • Robson Michel Delai Universidade Paranaense
  • Ulisses de Pádua Pereira Universidade Estadual de Londrina
  • Evandra Maria Voltarelli Pachaly Instituto Brasileiro de Especialidades em Medicina Veterinária
  • José Ricardo Pachaly Universidade Paranaense
  • Lisiane de Almeida Martins Universidade Paranaense
  • Daniela Dib Gonçalves Universidade Paranaense

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n3p1115

Palavras-chave:

Bactérias Gram-negativas, Família Enterobacteriaceae, Macacos, Microrganismos, Sapajus nigritus.

Resumo

As populações de primatas não humanos frequentemente são consideradas um elo na cadeia de doenças infecciosas emergentes, por constituírem reservatórios que propiciam o surgimento de diferentes patógenos zoonóticos. O objetivo deste trabalho foi identificar a presença de bactérias da família Enterobacteriaceae em primatas não humanos de vida livre. O estudo foi realizado em um parque urbano localizado em uma cidade da região norte do Estado do Paraná. Os animais foram capturados em armadilhas do tipo Tomahawk e submetidos a contenção farmacológica para colheita de amostras da microbiota oral e retal com zaragatoas estéreis. Para o isolamento bacteriano as amostras foram semeadas pela técnica de esgotamento em placas contendo ágar MacConkey, com posterior identificação por testes bioquímicos utilizando kit comercial. Foram capturados 16 primatas não humanos identificados como Sapajus nigritus (macaco-prego). Na cavidade oral foi possível identificar sete diferentes espécies de bactérias, sendo seis (42,9%) Escherichia coli, três espécies de Kluyvera (21,40%), uma (7,14%) Serratia rubidae, uma (7,14%) Enterobacter aerogenes, uma (7,14%) Enterobacter cloacae, uma (7,14) Hafnia alvei e uma (7,14%) Erwinia herbicola. No reto foi possível identificar sete diferentes espécies de bactérias, sendo seis (40%) Escherichia coli, três espécies de Kluyvera (20%), duas (13,32%) Enterobacter aerogenes, uma (6,67%) Erwinia herbicola, uma (6,67%) Serratia rubidae, uma (6,67%) Pragla fotiun e uma (6,67%) Edwardsiella tarda. Os resultados indicam que as bactérias isoladas são pertencentes principalmente à microbiota humana, e estão ultrapassando a barreira interespecífica e contaminando os primatas.

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Biografia do Autor

Melissa Marchi Zaniolo, Universidade Paranaense

Discente, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal com Ênfase em Produtos Bioativos, Universidade Paranaense, UNIPAR, Umuarama, PR, Brasil.

Aliny Fernanda de Oliveira, Universidade Paranaense

Discente, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal com Ênfase em Produtos Bioativos, Universidade Paranaense, UNIPAR, Umuarama, PR, Brasil.

Rafael dos Santos Tramontin, Universidade Paranaense

Discente, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal com Ênfase em Produtos Bioativos, Universidade Paranaense, UNIPAR, Umuarama, PR, Brasil.

Isabela Carvalho dos Santos, Universidade Paranaense

Discente, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal com Ênfase em Produtos Bioativos, Universidade Paranaense, UNIPAR, Umuarama, PR, Brasil.

Robson Michel Delai, Universidade Paranaense

Discente, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal com Ênfase em Produtos Bioativos, Universidade Paranaense, UNIPAR, Umuarama, PR, Brasil.

Ulisses de Pádua Pereira, Universidade Estadual de Londrina

Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Evandra Maria Voltarelli Pachaly, Instituto Brasileiro de Especialidades em Medicina Veterinária

Médica Veterinária, Prefeitura Municipal de Maringá; Instituto Brasileiro de Especialidades em Medicina Veterinária, ESPECIALVET, Maringá, Paraná, Brasil.

José Ricardo Pachaly, Universidade Paranaense

Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal com Ênfase em Produtos Bioativos, UNIPAR, Umuarama, PR, Brasil.

Lisiane de Almeida Martins, Universidade Paranaense

Profa Dra, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal com Ênfase em Produtos Bioativos, UNIPAR, Umuarama, PR, Brasil.

Daniela Dib Gonçalves, Universidade Paranaense

Profa Dra, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal com Ênfase em Produtos Bioativos, UNIPAR, Umuarama, PR, Brasil.

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Publicado

2018-05-04

Como Citar

Zaniolo, M. M., Oliveira, A. F. de, Tramontin, R. dos S., Santos, I. C. dos, Delai, R. M., Pereira, U. de P., Pachaly, E. M. V., Pachaly, J. R., Martins, L. de A., & Gonçalves, D. D. (2018). Identificação de enterobactérias em primatas não-humanos de vida livre em um parque urbano na Região Norte do Estado do Paraná, Brasil. Semina: Ciências Agrárias, 39(3), 1115–1124. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n3p1115

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