Efeitos isolados e combinados da salinidade do solo e encharcamento em mudas de coqueiro ‘Anão Verde’

Autores

  • Wiliana Júlia Ferreira de Medeiros Universidade Federal do Ceará http://orcid.org/0000-0001-7550-405X
  • Francisco Ítalo Fernandes de Oliveira Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Claudivan Feitosa de Lacerda Universidade Federal do Ceará
  • Carlos Henrique Carvalho de Sousa Universidade Federal do Ceará
  • Lourival Ferreira Cavalcante Universidade Federal da Paraíba
  • Alexandre Reuber Almeida da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
  • Jorge Freire da Silva Ferreira Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n4p1459

Palavras-chave:

Estresse salino, Cocos nucifera, Excesso de água.

Resumo

A salinização dos solos é um problema comumente encontrado em regiões semiáridas. Além disso, nos solos mais argilosos, o problema da salinidade vem acompanhado de ciclos de encharcamento do solo, no período de chuvas ou no caso de irrigação excessiva. Neste trabalho, avaliamos os efeitos da salinidade do solo e do encharcamento, de maneira isolada e combinada, nas respostas adaptativas de plantas jovens de coqueiro-anão-verde. O experimento foi conduzido em ambiente protegido, sob delineamento estatístico de blocos casualizados, arranjados em parcelas subdivididas com cinco repetições. As parcelas foram constituidas por cinco ciclos de encharcamento (0, 1, 2, 3 e 4), com duração de quatro dias cada, aos 30, 60, 90 e 120 dias do período experimental e as subparcelas foram constituídas por cinco níveis de salinidade do solo (1,70; 11,07; 16,44; 22,14 e 25,20 dS m-1). As respostas das mudas de coqueiro ao encharcamento dependeram do nível de salinidade do solo, os quais reduziram significativamente o acúmulo de biomassa e a expansão foliar em baixos níveis de salinidade do solo. Contudo, os níveis de encharcamento não causaram danos adicionais sob elevados níveis de salinidade. As trocas gasosas foliares foram reduzidas principalmente devido à salinidade do solo, e esta resposta pode estar relacionada aos efeitos estomáticos e não estomáticos. As mudas de coqueiro ‘Anão Verde’ utilizadas neste experiment foram classificadas como moderadamente tolerantes à salinidade, quando cultivadas em solos com condutividade elétrica de até 11,07 dS m-1, podendo ser utilizadas em programas de revegetação de áreas salinizadas, desde que essas áreas não estejam expostas a frequentes ciclos de encharcamento.

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Biografia do Autor

Wiliana Júlia Ferreira de Medeiros, Universidade Federal do Ceará

Discente, Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, Universidade Federal do Ceará, UFC, Fortaleza, CE, Brasil.

Francisco Ítalo Fernandes de Oliveira, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Discente, Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE, Brasil.

Claudivan Feitosa de Lacerda, Universidade Federal do Ceará

Prof. Dr., Departamento de Engenharia Agrícola, UFC, Fortaleza, CE, Brasil.

Carlos Henrique Carvalho de Sousa, Universidade Federal do Ceará

Dr em Engª Agrícola, Departamento de Engenharia Agrícola, UFC, Fortaleza, CE, Brasil.

Lourival Ferreira Cavalcante, Universidade Federal da Paraíba

Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB, Brasil.

Alexandre Reuber Almeida da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

Prof. Dr., Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, IFCE, Iguatú, CE, Brasil.

Jorge Freire da Silva Ferreira, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

Pesquisador USDA/ARS, U.S. Salinity Laboratory, Riverside, CA, USA.

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Publicado

2018-08-02

Como Citar

Medeiros, W. J. F. de, Oliveira, F. Ítalo F. de, Lacerda, C. F. de, Sousa, C. H. C. de, Cavalcante, L. F., Silva, A. R. A. da, & Ferreira, J. F. da S. (2018). Efeitos isolados e combinados da salinidade do solo e encharcamento em mudas de coqueiro ‘Anão Verde’. Semina: Ciências Agrárias, 39(4), 1459–1468. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n4p1459

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