O inóculo ruminal de bovinos abatidos pode substituir o inóculo de bovinos canulados em pesquisas de avaliação de alimentos?
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n5p2133Palavras-chave:
Cânula, Digestibilidade, Fermentação ruminal, Nitrogênio amoniacal, pH.Resumo
O objetivo foi testar a hipótese de que o inóculo ruminal obtido a partir de bovino abatido pode substituir o inóculo do bovino canulado em ensaios que avaliam os alimentos para ruminantes através da produção de gás in vitro e digestibilidade. Foram utilizados cinco novilhos adultos Holstein × Zebu com cânula ruminal para coleta e comparação de líquido ruminal provenientes destes animais in vivo e de animais abatidos. A digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e da fibra em detergente neutro in vitro (DIVFDN) e as concentrações de nitrogênio amoniacal não diferiram entre fontes de inóculo (abatidos × canulados) para todos os subprodutos e níveis testados. A produção total de gás in vitro no inóculo ruminal de animais canulados foi maior (P < 0,001) comparado ao inóculo de animal abatido para os diferentes níveis de torta de licuri. No entanto, as maiores concentrações totais de gás in vitro foram observadas para animais abatidos quando o co-produto utilizado foram níveis de glicerina bruta (P 0,05). Assim, o inóculo ruminal obtido a partir do conteúdo ruminal de bovino abatido pode substituir o uso de animais fistulados, sendo uma alternativa viável para a realização da análise de digestibilidade. Esta abordagem é eticamente mais correta porque alivia o sofrimento dos animais evitando um procedimento invasivo.Métricas
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