Resíduo seco de cervejaria na alimentação de frangos de corte

Autores

  • Wiliam Parpinelli Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Paulo Segatto Cella Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Vaneila Daniele Lenhardt Savaris Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Jomara Broch Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Ricardo Vianna Nunes Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n4p1707

Palavras-chave:

Alimento alternativo, Co-produto, Desempenho, Indústria cervejeira.

Resumo

Os resíduos da indústria alimentícia tem potencial para substituição dos ingredientes tradicionalmente utilizados nas rações animais, neste contexto o resíduo seco de cervejaria (RSC) pode ser uma alternativa para esta finalidade. Este estudo teve o objetivo de avaliar o RSC em rações de frangos de corte dos 22 a 42 dias de idade. Foram utilizados 546 pintos, machos, com peso médio inicial de 865 ? 8 g, distribuídos em um DIC, com 6 níveis de inclusão de RSC (0; 2; 4; 6; 8; 10%), 7 repetições e 13 animais por unidade experimental (UE). Foi realizada avaliação do ganho de peso (GP), consumo médio de ração (CMR) e conversão alimentar (CA). Aos 42 dias foram coletadas amostras de sangue de duas aves por UE, e abatida uma ave por UE, para avaliar o desenvolvimento das vilosidades intestinais. O RSC interferiu no GP promovendo um efeito linear sobre esta variável dos 22 aos 42 dias de idade, efeito este não observado para a CA e o CMR. A inclusão de RSC interferiu nos valores séricos de colesterol, com um efeito quadrático ao ponto máximo de resposta no nível de 4,96% de inclusão. No entanto, os parâmetros sanguíneos de triglicerídeos, ácido úrico, creatinina, aspartato aminotransferase, alanina aminotrasferase e proteína total permaneceram inalterados independente do nível de RSC da dieta. Não foram observadas alterações nas vilosidades e profundidade de criptas pela avaliação morfometrica intestinal. A inclusão de 10% de RSC pode ser realizada sem que ocorram danos ao desempenho, metabolismo e desenvolvimento das aves.

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Biografia do Autor

Wiliam Parpinelli, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

M.e em Zootecnia, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, PPGZO, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR, Dois Vizinhos, PR, Brasil.

Paulo Segatto Cella, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Prof. Dr., Curso de Graduação em Zootecnia, UTFPR, Dois Vizinhos, PR, Brasil.

Vaneila Daniele Lenhardt Savaris, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Discente, Curso de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

Jomara Broch, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Discente, Curso de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

Ricardo Vianna Nunes, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Zootecnia, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

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Publicado

2018-08-02

Como Citar

Parpinelli, W., Cella, P. S., Savaris, V. D. L., Broch, J., & Nunes, R. V. (2018). Resíduo seco de cervejaria na alimentação de frangos de corte. Semina: Ciências Agrárias, 39(4), 1707–1716. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n4p1707

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