Efeito da suplementação de ácido guanidinoacético e arginina em dietas vegetais para frangos de corte sobre o desempenho, rendimento de carcaça e qualidade de carne
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n3p1307Palavras-chave:
Ganho de peso, Glicina, Re-síntese de ATP.Resumo
Aves alimentadas com dietas vegetais dependem da síntese endógena de creatina, que requer a participação de aminoácidos, alguns deles considerados essenciais para diversas funções fisiológicas e metabólicas, como a arginina (Arg). A creatina limita-se a células de alto gasto energético, em particular as células musculares. O objetivo foi avaliar a inclusão do ácido guanidinoacético e de arginina como precursor da creatina em dietas vegetais sobre o desempenho, a qualidade e o rendimento de carcaça de frangos de corte. Os tratamentos consistiram em dietas baseadas em milho e farelo de soja (T1); dieta a base de milho, farelo de soja + 3% de farinha de carne (T2); dieta a base de milho e farelo de soja +0,08% de ácido guanidinoacético (T3) e dieta a base de milho e farelo de soja +0,08% de L-arginina (T4). O desempenho produtivo das aves foi determinado aos 7, 21 e 42 dias de idade. Aos sete dias de idade, 18 aves/tratamento foram sacrificadas para avaliação do rendimento de peito e pernas e para fibras musculares do peito. Aos 42 dias de idade foi coletado sangue de 18 aves/tratamento para a determinação das concentrações séricas de ácido úrico, uréia, creatina, lactato e glicose. As mesmas aves foram abatidas, para o cálculo de rendimento de carcaça em relação ao peso vivo e rendimento de cortes nobres. O músculo Pectoralis major direito de cada ave foi utilizado para as análises de pH, cor (luminosidade L*, índice de vermellho a* e índice de amarelo b*) e a perda de água por pressão e o lado esquerdo para as análises de perdas por descongelamento e por cozimento. Os dados foram analisados pelo software SAS. As dietas com adição de farinha de carne ou vegetais acrescidas de ácido guanidionacético ou L-Arginina resultaram em maior peso vivo e percentual de carne de peito aos sete dias. Para o período total de 1 a 42 dias de idade, observou-se efeito (P < 0,0002) sobre a conversão alimentar. As aves suplementadas com dieta vegetal e farinha de carne apresentaram melhor conversão alimentar quando comparadas às aves que receberam as demais dietas. Para o rendimento de carcaça e dos cortes comerciais, percentual de perda por cozimento, por pressão e por descongelamento da carne de peito de frangos de corte e para os valores de cor L, a e b e de pH não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos.Métricas
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