Cinética da produção de gases e digestibilidade in vitro em dietas para ruminantes com diferentes níveis de líquido de casca de castanha de caju

Autores

  • Tatiana García Díaz Universidade Estadual de Maringá
  • Antonio Ferriani Branco Universidade Estadual de Maringá
  • Luís Carlos Vinhas Ítavo Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Geraldo Tadeu dos Santos Universidade Estadual de Maringá
  • Silvana Teixeira Carvalho Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Ana Lúcia Teodoro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí
  • Ronaldo Lopes Oliveira Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n4p1669

Palavras-chave:

Amônia, Ácido anacárdico, Cardanol, Cardol, Produção de gás.

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do líquido de casca de castanha de caju (LCC) na dieta de ruminantes com níveis crescentes de concentrado sobre a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS), cinética de produção de gases e parâmetros ruminais, concentração de nitrogênio amoniacal (N-NH3) e o pH do conteúdo do rúmen artificial. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo factorial 5x4+1, com cinco níveis de concentrado (200, 400, 600, 800 e 1000 g kg-1MS) e quatro níveis de LCC (0, 0,3, 0,6 e 1,2 g kg-1 MS), e uma dieta controle, composta apenas por silagem de milho planta inteira, totalizando 21 tratamentos. A inclusão de concentrado aumentou linearmente a DIVMS, enquanto que os níveis LCC mostraram um efeito quadrático, com o máximo estimado de 0,5 g kg-1 de LCC. A produção total de gás, o desaparecimento do substrato, a fracção de degradação lenta (fracção VF2) e a respectiva taxa de degradação (fracção ?2) aumentaram de forma linear com aumento crescente dos níveis de concentrado na dieta. O aumento dos níveis de concentrado resultou em aumento linear na concentração de N-NH3 e na redução no pH do líquido ruminal. O aumento da concentração LCC reduziu os níveis de N-NH3 e aumentou o pH do rúmen. A inclusão de 0,5 g kg-1 de LCC na dieta dos ruminantes melhorou a DIVMS, sem alterar os parâmetros cinéticos de fermentação ruminal. A adição de LCC na dieta de ruminantes reduz a produção de amônia e evitou reduções drásticas no pH ruminal, favorecendo uma melhor fermentação no rúmen.

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Biografia do Autor

Tatiana García Díaz, Universidade Estadual de Maringá

Pós-Doutoranda, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Antonio Ferriani Branco, Universidade Estadual de Maringá

Prof. Dr., Departamento de Zootecnia, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Luís Carlos Vinhas Ítavo, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Prof. Dr., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS, Campo Grande, MS, Brasil.

Geraldo Tadeu dos Santos, Universidade Estadual de Maringá

Prof. Dr., Departamento de Zootecnia, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Silvana Teixeira Carvalho, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Profa Dra, Colegiado de Zootecnia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

Ana Lúcia Teodoro, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí

Profa Dra. Curso Técnico em Agropecuária, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, IFIP, Campus Corrente, PI, Brasil.

Ronaldo Lopes Oliveira, Universidade Federal da Bahia

Prof. Dr., Departamento de Zootecnia, Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador, BA, Brasil.

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Publicado

2018-08-02

Como Citar

Díaz, T. G., Branco, A. F., Ítavo, L. C. V., Santos, G. T. dos, Carvalho, S. T., Teodoro, A. L., & Oliveira, R. L. (2018). Cinética da produção de gases e digestibilidade in vitro em dietas para ruminantes com diferentes níveis de líquido de casca de castanha de caju. Semina: Ciências Agrárias, 39(4), 1669–1682. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n4p1669

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