Farelo do pseudofruto do caju desidratado na alimentação de coelhos em crescimento

Autores

  • Thalles Ribeiro Gomes Universidade Federal do Ceará
  • Ednardo Rodrigues Freitas Universidade Federal do Ceará
  • Pedro Henrique Watanabe Universidade Federal do Ceará
  • Maria Elizimar Felizardo Guerreiro Universidade Federal do Ceará
  • Amanda da Rocha Sousa Universidade Federal do Ceará
  • Ana Carolina Sampaio Ferreira Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n2p757

Palavras-chave:

Alimento alternativo, Anacardium occidentale L., Análise econômica, Rendimento produtivo, Oryctolagus cuniculus, Polpa de caju.

Resumo

Dois ensaios foram conduzidos com o objetivo de determinar a composição química, a digestibilidade dos nutrientes e da energia do farelo do pseudofruto do caju desidratado (FPCD), bem como avaliar os efeitos da inclusão de níveis crescentes (0, 10, 20, 30, 40 e 50%) deste ingrediente em rações para coelhos em crescimento, sobre o desempenho, características de carcaça e avaliação econômica. No ensaio de digestibilidade foram utilizados 24 coelhos com 55 dias de idade, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com dois tratamentos e doze repetições, sendo uma ração referência e outra ração teste, composta por 70% da ração referência e 30% de FPCD. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, proteína bruta e energia bruta do FPCD foram, respectivamente, 67,79; 30,03 e 48,61%. Os teores de matéria seca digestível, proteína digestível e energia digestível, com base na matéria seca, foram, respectivamente, 59,55%; 4,76% e 2.119,66 kcal/kg. No segundo ensaio foram utilizados 120 coelhos mestiços, com média de 45 dias de idade e peso de 1143±153g. Os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos e dez repetições com dois coelhos do mesmo sexo por gaiola. Observou-se que a inclusão do FPCD não influenciou (P > 0,05) o consumo de ração, porém promoveu uma piora (P < 0,05) na conversão alimentar, bem como uma redução linear no rendimento de carcaça. Observou-se efeito quadrático no ganho diário de peso e na relação carne/osso, com o melhor nível de inclusão estimado em 25,31 e 24,65%, respectivamente. A inclusão do FPCD melhorou linearmente a viabilidade econômica até o nível de 50%, entretanto para não prejudicar o ganho de peso e a relação carne/osso, recomenda-se incluir até 25%.

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Biografia do Autor

Thalles Ribeiro Gomes, Universidade Federal do Ceará

Pós-Doutorando, Departamento de Zootecnia, Universidade Federal do Ceará, UFC, Fortaleza, CE, Brasil.

Ednardo Rodrigues Freitas, Universidade Federal do Ceará

Prof., Departamento de Zootecnia, UFC, Fortaleza, CE, Brasil.

Pedro Henrique Watanabe, Universidade Federal do Ceará

Prof., Departamento de Zootecnia, UFC, Fortaleza, CE, Brasil.

Maria Elizimar Felizardo Guerreiro, Universidade Federal do Ceará

Profa, Departamento de Zootecnia, UFC, Fortaleza, CE, Brasil.

Amanda da Rocha Sousa, Universidade Federal do Ceará

Discente, Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UFC, Fortaleza, CE, Brasil.

Ana Carolina Sampaio Ferreira, Universidade Federal do Ceará

Discente, Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UFC, Fortaleza, CE, Brasil.

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Publicado

2018-03-15

Como Citar

Gomes, T. R., Freitas, E. R., Watanabe, P. H., Guerreiro, M. E. F., Sousa, A. da R., & Ferreira, A. C. S. (2018). Farelo do pseudofruto do caju desidratado na alimentação de coelhos em crescimento. Semina: Ciências Agrárias, 39(2), 757–770. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n2p757

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