Produção de alface em sistema hidropônico NFT com águas salobras
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n3p947Palavras-chave:
Hidroponia, Lactuca sativa L., Águas subterrâneas, Salinidade.Resumo
As reservas hídricas subterrâneas existentes na região semiárida, na maioria salobras, poderiam ser utilizadas quando disponíveis para atender a demanda hídrica local. O cultivo hidropônico é uma alternativa de exploração racional de água. Com isso, o objetivo do trabalho foi avaliar a viabilidade técnica da utilização de águas subterrâneas salobras do Semiárido e do Recôncavo Baiano na produção hidropônica de alface crespa cv. Verônica e alface lisa repolhuda roxa cv. Quatro Estações. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no Município de Cruz das Almas, Bahia, em delineamento experimental em blocos aleatorizados, composto sete tratamentos [T1 - água de abastecimento; T2 - água do poço da UFRB; T3 - rejeito do poço do Município de Cruz das Almas; T4 - água do poço do Município de Sapeaçu; T5 - rejeito do poço de Sapeaçu; T6- rejeito do poço do Município de Conceição do Coité e T7 - água salinizada artificialmente (NaCl)], com 6 repetições, em estrutura hidropônica experimental com a técnica do fluxo laminar de nutrientes (NFT). Foram analisadas as seguintes variáveis: número de folhas, massa de matéria fresca da parte aérea, comprimento da parte aérea, comprimento da raiz, massa de matéria seca da parte aérea e da raiz. A produção relativa da massa de matéria seca da parte aérea da alface crespa teve incremento nos tratamentos T2, T3 e T4 de 1, 5 e 2%, respectivamente. Na produção relativa da alface roxa ocorreu incremento de 10, 1 e 20%, respectivamente, para os mesmos tratamentos. A utilização de águas subterrâneas salobras exploradas dos poços tubulares profundos da UFRB, de Sapeaçu e o rejeito da dessalinização do poço de Cruz das Almas no Recôncavo Baiano, mostrou-se viável tecnicamente para produção de alface.Métricas
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